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Economia

Alimentos puxam inflação moderada na Capital, em julho

Redação | 05/08/2009 07:16

Campo Grande teve em julho inflação de 0,23% em relação a junho, conforme o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado nesta quarta-feira pela Anhanguera-Uniderp. Segundo o coordenador do Nepes, professor Celso Correia de Souza, a maior contribuição para a inflação foi do grupo Alimentação.

Os itens que registraram as maiores altas foram melão, com aumento de 32,43%; manga, com 27,67%; abobrinha, com 13,11%; e doces em calda, com 10,80%. "No item carnes, do grupo Alimentação, constatou-se que os preços de alguns cortes sofreram inflações e outros, deflações. As exportações desse produto pelo Estado do MS e Brasil começaram a ser incrementadas, assim, os preços começam a reagir, pois de janeiro a junho desse ano os preços desse produto caíram muito, conseqüência da crise mundial que afetou os mercados consumidores, tradicionais importadores de carne do Brasil", explica Correia.

Os cortes de carne bovina que sofreram os maiores reajustes em julho foram: costela, com aumento de 7,06%; filé mignon, com 3,05%; e patinho, com 3,03%. Quanto à carne suína, o professor destaca que ocorreram aumentos de preços em todos os cortes: a costeleta subiu 3,94%; o pernil, 3,93%; e a bisteca, 1,13%.

Em julho, o índice do grupo Saúde ficou em 1,01%, devido, principalmente ao aumento de preços dos seguintes produtos: antigripal e antitussígeno (2,53%), anti-infeccioso e antibiótico (0,85%) e antidiabético (0,45%). O grupo Habitação foi o terceiro que mais contribuiu para a elevação do IPC/CG no mês passado. O índice do grupo ficou em 0,17% e as maiores variações positivas dos produtos na composição desse índice foram: limpa vidros, com aumento de 8,11%; álcool, com 7,09%; televisor, com 5,32%; inseticida, com 4,23%; e computador com 3,28%. O grupo Vestuário também registrou inflação em julho. O índice do grupo foi de 0,30%, porém seu peso no orçamento não foi tão significativo quanto os grupos anteriores. As maiores altas foram registradas nos preços da bermuda e short feminino (8,04%), do tênis (7,57%) e da camiseta masculina (3,67%).

Houve deflação no índice dos outros três grupos: Despesas Pessoais (-0,44%), Educação (-0,08%) e Transportes (-0,02%). No grupo de Despesas Pessoas foram registradas quedas de preços em vários produtos, dentre as principais: produtos para limpeza de pele (-4,03%), xampu (-3,20%), papel higiênico (-2,51%). No grupo Educação, os artigos de papelaria sofreram deflação de 1,25%, em média. Finalmente, no grupo Transportes, o índice negativo foi devido, principalmente à redução dos preços de automóveis novos (-2,05%), pneu (-0,63%) e álcool combustível (-0,54%).

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