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Economia

Altas da gasolina e carne puxam inflação

Redação | 23/07/2008 10:37

Na segunda semana de julho o fim das promoções de gasolina e mais uma vez a carne bovina, puxaram a inflação, de 0,77% em comparação ao mesmo período do mês passado.

Conforme a pesquisa da Uniderp/Anhanguera, foi de 7,33% o aumento médio no preço da gasolina na segunda semana deste mês.

Não houve reajuste nas refinarias, o que aconteceu foi que os postos, que haviam deflagrado uma guerra de preços, restabeleceram os valores anteriores, simultaneamente.

O salto foi de R$ 0,12 no preço médio do litro, em uma semana, conforme a pesquisa da ANP (Agência Nacional de Petróleo).

O grupo Transportes, que engloba a gasolina, encareceu 1,24%. Dentro deste grupo aumentaram também os preços do pneu (3,17%), diesel (1,39%) e álcool (0,12%).

Já no grupo Alimentação, os itens que apresentaram altas de preços foram carne seca (45,47%), chuchu (39,62%), limão (16,32%), maracujá (15,87%) e uva (14,10%).

Considerando as carnes bovinas, os aumentos mais uma vez foram significativos: fígado (26,88%), costela (10,47%), músculo (9,28%), paleta (7,96%) e cupim (6,0%).

A bisteca e o pernil suínos também registraram alta de 7,68% e 7,02%, respectivamente.

O grupo de Despesas Pessoais registrou aumento médio de preços de 0,43%. Os itens que apresentaram as maiores altas foram hidratante (6,95%) e sabonete (5,52%).

No grupo Habitação a elevação média foi de 0,38%, com as maiores altas para os itens lâmpada (16,86%), carvão (11,31%) e sabão em barra (9,72%).

O índice do grupo Educação apresentou uma variação positiva de 0,29%, ocasionada principalmente pelo aumento nos itens de papelaria.

Já o grupo Saúde apresentou índice de 0,18%, provocado por aumentos nos preços de produtos como antimicótico e parasiticida (2,31%) antidiabético (2,32%) e anfiinfeccioso e antibiótico (2,14%).

O único grupo que apresentou variação negativa foi Vestuário (-0,10%).

Foram observadas quedas nos preços da calça comprida masculina (-1,28%), bermuda e short feminino (-0.47%), camiseta masculina (-0,27%) e short e bermuda masculina (-0,23%).

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