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Economia

Ano começa com inflação de 0,28%; carne subiu 11%

Redação | 04/02/2009 11:36

O ano de 2009 começou com inflação moderada, de 0,28%, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Os alimentos foram os principais responsáveis pela inflação, com destaque mais uma vez para a carne bovina, que encareceu até 11,8%, dependendo do corte. No ano passado alguns cortes praticamente dobraram de preço em relação a 2007.

O coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp/Anhanguera, Celso Correia de Souza, explica que, em geral, no grupo Alimentação a alta foi de 0,51%. Os itens que registraram maiores aumentos foram manga (42,40%), abacaxi (29,62%), alface (29,55%), pepino (27,03%) e uva (25,04%).

Quanto às carnes ocorreram fortes aumentos nos preços dos seguintes cortes bovinos: coxão mole (11,80%), filé mignon (11,36%), cupim (6,85%), patinho (5,93%) e contrafilé (4,81%). Os cortes suínos bisteca e pernil também elevaram seus preços em 3,51% e 5,30%, respectivamente. O preço do frango congelado subiu 2,37% e dos miúdos 1,04%.

O grupo Saúde foi o segundo que mais contribuiu para a elevação do IPC em janeiro. Neste caso o índice foi de 1,25%, puxado, principalmente, pelo aumento nos preços de serviços de profissionais como médico ortopedista (16,36%), médico pediatra (8,89%), dentista (4,88%) e exame de laboratório (3,92%). Alguns produtos farmacêuticos também apresentaram alta, como anti-inflamatório e antirreumático, com 3,36%.

Apresentaram índices menores de inflação os grupos Despesas Pessoais, com aumento de 0,28%, e Habitação, com 0,19%. No grupo de Despesas Pessoais, aumentaram os gastos com clube (3,46%) e absorvente higiênico (2,55%). No grupo Habitação, os produtos que registraram as maiores altas foram: água sanitária (4,78%), saponáceo (4,67%) e condicionador de ar (3,57%).

Educação e Vestuário registraram relativa estabilidade. O índice do grupo Educação ficou em 0,07%, devido a pequenos aumentos no preço de artigos de papelaria (0,62%, em média). O índice do grupo Vestuário ficou em torno de 0,02%, não apresentando item com variação que merecesse destaque.

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