ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 27º

Economia

Apesar de preço alto da carne bovina, consumo de suíno segue estável

Liana Feitosa | 14/09/2014 09:50
Açougues indicam que, na hora de escolher, consumidor ainda opta pela carne bovina. (Foto: Arquivo)
Açougues indicam que, na hora de escolher, consumidor ainda opta pela carne bovina. (Foto: Arquivo)

Mesmo com o preço da carne bovina mais caro em agosto, o preço acessível da carne suína e a 2ª Semana Nacional da Carne Suína, o consumo de carne suína se mantém estável. O Campo Grande News conversou com 10 açougues para saber como está se comportando o consumidor na hora de comprar carne, item que dificilmente fica fora do prato do campo-grandense. Em apenas duas das casas de carne pesquisadas foi verificado aumento na procura pelo tipo suíno.

Entre os que tiveram vendas positivas desse item está a casa de carne onde Sérgio Vieira é gerente. Lá, a venda de suínos aumentou cerca de 20%. "Do dia 10 do mês passado (agosto) até agora, a procura por carne suína aumentou, mesmo sem fazermos promoção", conta.

Em apenas um estabelecimento pesquisado a venda do tipo suíno caiu, já nos demais não houve aumento na procura.

Preços - No entanto, apesar da costeleta suína fresca registrar alta de 4,32% em relação à janeiro deste ano, o pernil e a bisteca frescas registraram, em agosto, queda de 3,19% e 1,26%, respectivamente, se comparadas com os primeiros meses do ano, apontando para economia em relação à carne bovina.

Os números, levantados pela Universidade Anhanguera-Uniderp, apontam que o pernil fresco, por exemplo, foi registrado em agosto deste ano com o mesmo preço cobrado em janeiro de 2013, o que indica estabilidade nos valores praticados para este tipo de carne.

Ainda de acordo com o levantamento da Anhanguera-Uniderp, em maio do ano passado o pernil fresco chegou a seu valor mais baixo, sendo comercializado a R$ 7,46 o quilo. No entanto, o corte sofreu aumento gradativo e, em junho deste ano, o quilo chegou a ser vendido por R$ 9,72.

Atualmente, o pernil e a bisteca suína são comercializadas a uma média de R$ 10 o quilo, o que representa uma queda em relação aos valores praticados fora da Semana Nacional da Carne Suína. Habitualmente, a costelinha custa, em média, R$ 14,90 e, o lombo suíno, R$ 15,90.

Já o preço da carne bovina não deve sofrer grandes mudanças, segundo afirmou Celso Correia de Souza, coordenador do NEPES (Núcleo de Pesquisas Econômicas), da Universidade Anhanguera-Uniderp, em entrevista ao Campo Grande News na semana passada. "A característica normal da época é mesmo que o preço dela suba, até mesmo por causa do clima de festas que se aproxima. As pessoas passam a gastar mais com carne com a proximidade do final de ano", conclui.

Nos siga no Google Notícias