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Economia

Assomasul: não é momento de discutir reajuste salarial

Redação | 02/04/2009 16:36

Durante assembléia-geral nesta tarde, os prefeitos foram orientados pela diretoria da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) que o momento atual não é propicio para discutir aumento salarial.

Segundo o presidente da entidade, Beto Pereira (PMDB), o mais importante agora é preservar o emprego dos funcionários públicos diante da grave situação que a grande maioria das prefeituras enfrenta, em decorrência da crise financeira internacional.

O que mais tem deixado os prefeitos em pânico é a queda acentuada da receita, tanto do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) quanto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

A queda registrada este mês, quando o FPM rendeu às 78 prefeituras

R$ 39.913.389, foi de 20% em relação ao mês de fevereiro, cujo repasse foi de R$ 49.913.389,76.

A situação é tão complicada que há manifestos "pipocando" em todo o País, visando sensibilizar o Palácio do Planalto a encontrar uma saída para a crise.

Beto Pereira advertiu, portanto, que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou cautela aos agentes públicos, dias após entrar em vigor em 1º de fevereiro deste ano o novo salário mínimo de R$ 465, o que representou um acréscimo de 12%.

"O próprio presidente da República recomendou cautela, principalmente aos municípios, devido à queda da receita", observou Beto Pereira, ao reforçar a idéia de que os prefeitos devem gastar apenas o necessário, contendo gastos e aplicando os recursos da arrecadação em prioridades.

A crise é tão grave que a maioria dos prefeitos presentes à assembléia-geral decidiu aprovar a sugestão da Assomasul, por entender que o mais importante agora é valorizar os servidores municipais, preservando seus empregos.

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