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Economia

Balança comercial inicia recuperação, mas saldo ainda é 10% menor que em 2013

Priscilla Peres | 05/06/2015 14:54
Exportações de soja caíram 38% em volume nos últimos doze meses. (Foto: Divulgação)
Exportações de soja caíram 38% em volume nos últimos doze meses. (Foto: Divulgação)

As exportações de Mato Grosso do Sul se recuperaram em maio, com o maior saldo do ano, US$ 238 milhões. Apesar do número positivo, o resultado é 10% menor que o alcançado no mesmo período de 2014. Esse é o terceiro mês consecutivo em que a balança comercial do estado apresenta números positivos.

Dados da Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), revelam que em maio passado o Estado exportou US$ 516 milhões em produtos e importou US$ 278 milhões. No mesmo mês do ano passado, a conta foi de US$ 572 milhões enviados para o exterior e US$ 521 milhões comprados de outros países.

No acumulado de janeiro a maio de 2015, as exportações somam US$ 1.833 bilhão com saldo de US$ 173 milhões. Porém, nos primeiros cinco meses de 2014, as exportações somaram US$ 2.315 bilhões, queda de 26% de um ano para o outro. Os números mostram que países importantes como a China e Rússia desaceleraram o consumo nesse período.

O setor de açúcar e álcool, assim como o dólar em patamar alto, tem ajudado a balança comercial a se manter com saldo. Em compensação, complexos importantes como carne, celulose e grãos tem apresentado queda nos últimos meses.

Grãos - De acordo com o analista de economia da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), Luiz Eliezer, o volume soja de grão exportado caiu 38% em relação ao ano passado. Além disso, em abril do ano passado a tonelada custava US$ 498, enquanto esse ano custava US$ 389.

"A queda na cotação e nas exportações acontecem devido a safra recordes tanto na América do Sul quanto do Norte. Os principais países compradores tem preferido comprar dos EUA e com o excesso de demanda o preço tende a cair, explica Luiz ao ressaltar que a expectativa, é que a partir deste mês esses países devem procurar a soja brasileira, o que deve permanecer até outubro.

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