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Economia

Banco libera R$ 446 mi para empresário usar como capital de giro e investimento

Mariana Rodrigues | 03/12/2015 13:41
A assinatura das três operações ocorreu hoje e contou com a presença de representantes de várias Federações do Estado. (Foto: Fiems)
A assinatura das três operações ocorreu hoje e contou com a presença de representantes de várias Federações do Estado. (Foto: Fiems)

O Banco do Brasil liberou hoje (3) o montante de R$ 446 milhões que podem ser usados como capital de giro e investimento para o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). O valor é o maior destinado à Mato Grosso do Sul se comparado com os meses anteriores.

Atualmente o recurso é menor do que a demanda. O superintendente estadual do Banco do Brasil, Evaldo Emiliano de Souza explicou que o CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), limitou o valor de R$200 mil por empresa e no convênio divulgou o montante de R$ 446 milhões.

Destes R$ 446 milhões, Evaldo explicou que R$ 23 milhões são destinados ao capital de giro, e possui taxas de juros de 0,91% ao mês livre de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e TAC (Taxa de Abertura de Crédito). Os outros R$ 200 milhões são para investimentos diversos (FCO) e mais R$ 223 milhões são uma contrapartida do Banco do Brasil para que os empresários tenham mais uma linha de crédito para capital de giro com taxas diferenciadas e carência de até quatro meses. Essa ação é específica do banco em Mato Grosso do Sul.

"Existem clientes que possuem uma demanda de capital de giro que precisa de mais de R$200 mil dentro das linha FCO de capital de giro, por isso disponibilizamos mais esse recurso para o cliente", conta. De acordo com Evaldo, o estado recebeu ao longo deste ano a quantia de R$ 1,386 bilhão para aplicar no Fundo. "Por conta da boa gestão que está sendo feita através das parcerias das federações (do Comércio, da Indústria e empresariais), conseguimos um excedente de R$ 90 milhões".

Para Jaime Verruck, titular da Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), A ideia é atender o maior número de empresários e pequenos empresários do Estado. Eles destacou ainda que neste ano foram aplicados 100% do recurso do FCO destinado ao Estado. "No dia 30 de setembro, nós conseguimos mais R$ 90 milhões em função do cumprimento de metas, então esse total de recurso já está totalmente aprovado, agora temos que fazer com que ele chegue até o empresário", comenta.

Durante o evento, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, argumentou que o ideal seria que os empresários não precisassem da ajuda de nenhum banco para e culpou a atuação situação política do país pelo fato dos empresários terem que buscar linhas de crédito para capital de giro. "Devido a atual situação política é que estamos precisando buscar essa ajuda".

De acordo com o empresário Luclécio Festa, diretor da empresa Eco Máquinas, o valor destinado para a linha de crédito é importante principalmente nessa época do ano. "Geralmente as empresas estão apertadas, o que vemos aqui é um processo ao contrário, e é isso que o empresário precisa nesse momento, buscar novas alternativas", acrescenta.

O evento aconteceu na Eco Máquinas, no Polo Empresarial Norte, na saída para Cuiabá, em Campo Grande e contou com a presença de representantes da Fecomércio (Federação do Comércio de MS), Faems (Federação das Associações Empresariais de MS) e Sebrae.

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