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Economia

Burocracia de banco trava R$ 400 mi em projetos do FCO, diz secretário

Priscilla Peres e Ricardo Campos Jr | 26/11/2016 12:37
Secretário falou sobre os recursos nesta manhã, durante caminhada dos servidores.  (Foto: Marina Pacheco)
Secretário falou sobre os recursos nesta manhã, durante caminhada dos servidores. (Foto: Marina Pacheco)

Mato Grosso do Sul tem R$ 400 milhões em projetos travados no Banco do Brasil, devido ao rigoroso processo para aprovação dos recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). Para receber o financiamento, os projetos precisam ser aprovados até 31 de dezembro.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, acredita que apenas 50% dos R$ 400 milhões sejam aprovados até o fim do ano, pois são os projetos que atendem aos critérios para serem aproados. “Se o banco aprovar já está garantido, mesmo que a assinatura do contrato seja em janeiro”, disse.

O alto índice de endividamento consequência da crise econômica, fez com o que banco adotasse medidas mais rigorosas em relação às análises, travando as liberações de crédito. Porém, em reunião nesta semana, o banco se comprometeu a fazer uma “espécie de mutirão interno” para destravar esses valores, de acordo com o secretário.

Dos R$ 355 milhões disponíveis no FCO para o setor empresarial este ano, R$ 160 milhões já foram aprovados. Além disso, do total são reservados R$ 50 milhões para serem usados em capital de giro, mas somente R$ 10 milhões foram usados.

Cada empresa podia contratar até R$ 270 mil para este fim, mas nesta semana o CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO), ampliou a margem para R$ 400 mil, para conseguir destravar esse recurso.

O empresário que estiver interessado pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil, BRDE e Sicredi em seu município até o final de dezembro deste ano. Como vantagem, o FCO oferece taxas mais competitivas que as atuais praticados no mercado, que chegam a 24% ao ano.

Na próxima segunda-feira (28), o secretário Jaime Verruck participa em Brasília da reunião do Comitê Técnico do Condel na qual serão analisadas uma série de propostas que serão levadas pelo governo do Estado. “Eles estão preocupados que com a crise o valor seja menor. Eles querem no mínimo R$ 1, 7 bilhão.

“Eles estão pedindo que as regras prevejam que ao vencer o ano o valor que ainda não foi aprovado pelo banco não se perca, tipo, no dia 31 vence o prazo pra submissão de novos projetos, o que não for liberado pela burocracia do banco possa ser analisado no ano seguinte levando em conta o recurso do ano anterior”, explica.

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