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Economia

Caem preços de itens de papelaria e inflação de julho fica em 0,15%

Nadyenka Castro | 06/08/2012 16:56

Grupo educação apresentou deflação, já o de despesas pessoais ficou em 0,26%

Itens de papelaria ficaram com preços mais baixos em julho. (Foto: Arquivo)
Itens de papelaria ficaram com preços mais baixos em julho. (Foto: Arquivo)

Enquanto os produtos de papelaria tiveram redução de preço no mês passado, os gastos com despesas pessoais, por exemplo, aumentaram. As duas situações fizeram com que a inflação de julho em Campo Grande ficasse em 0,15% - percentual de baixa em relação a meses anteriores.

De acordo com o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado mensalmente pela Anhanguera-Uniderp, o grupo educação - único a apresentar deflação no mês – fechou com índice de (-0,05%), devido às reduções de preços de (-0,53%) em produtos de papelaria.

Os grupos que contribuíram para a elevação da inflação foram: Despesas Pessoais (0,26%), Alimentação (0,17%), Habitação (0,15%), Vestuário (0,78%), Saúde (0,06%) e Transportes (0,05%).

“O índice de julho revela a tendência de baixa da inflação se comparada aos meses anteriores. Apesar do clima adverso que tem ocorrido, provocando a alta de preços de verduras e legumes, outros produtos têm baixado de preço, como as carnes, controlando a inflação”, explica o coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Anhanguera-Uniderp, Celso Correia.

Os 10 produtos que mais contribuíram para a elevação da inflação do mês de julho foram: tomate, impressora, abatidos, bebidas não alcoólicas, blusa, cenoura, bebidas alcoólicas, linguiça fresca, alho e berinjela.

Já os 10 produtos que mais contribuíram para a queda da inflação foram alcatra, batata, calça comprida masculina, queijo-de-minas, leite pasteurizado, queijo muçarela/ prato, contrafilé, sabão em pó, alface e açúcar.

A inflação acumulada neste ano é de 2,46% e, nos últimos 12 meses, de 4,71%, ultrapassando o centro da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que para o ano de 2012 é de 4,5%.

“A tendência para este ano de 2012 é que a inflação acumulada na cidade de Campo Grande fique dentro da meta estabelecida pelo CMN, que é de 4,5% ± 2%”, explica o pesquisador do Nepes, José Francisco dos Reis Neto.

“O grupo Despesas Pessoais teve uma inflação acumulada neste ano de 2012 de 8,53%, sinalizando que o setor de serviços é aquele que mais tem sofrido reajustes de preços. O grupo Educação vem em segundo lugar, com 5,29%, que também é um grupo de serviços, motivado pelo aumento das mensalidades escolares de janeiro, reforçando, assim, que o setor de serviços tem puxado a inflação para cima”, diz.

José Francisco continua. “O reflexo só não é maior na inflação da cidade porque os pesos desses grupos são pequenos na composição da mesma. Estes dois índices, como se vê, são maiores do que a inflação acumulada neste ano de 2012, que foi de 2,46%. Ainda, os grupos Despesas Pessoais, Alimentação e Educação, com índices de inflações acumuladas de 10,18%, 5,78% e 5,57%, respectivamente, estão acima da inflação acumulada em doze meses, que foi de 4,71%”, finaliza o pesquisador.

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