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Economia

Calor intenso encarece em até 30% hortifrútis trazidos de fora do Estado

Priscilla Peres | 23/10/2015 10:41
Para garantir qualidade, Ceasa compra produtos de fornecedores próximos. (Foto: Fernando Antunes)
Para garantir qualidade, Ceasa compra produtos de fornecedores próximos. (Foto: Fernando Antunes)
Com o calor intenso, a tendência é de que as folhosas estraguem mais rápido. (Foto: Fernando Antunes)
Com o calor intenso, a tendência é de que as folhosas estraguem mais rápido. (Foto: Fernando Antunes)

O calor não tem dado trégua em Mato Grosso do Sul e as previsões não são nada otimistas. Os meteorologistas apostam que as altas temperaturas continuem nos próximos meses e além da população, quem sofre são as frutas, verduras e legumes que precisam viajar por horas em caminhões para chegar aos clientes.

Os preços já subiram entre a semana passada e esta e de acordo com a Ceasa/MS (Central de Abastecimento de MS), se o calor continuar a tendência é de muitas altas. "Quanto maior o período de calor, mais preocupante fica. Isso por que é preciso irrigar mais e os custos da produção sobem", explica o coordenador da divisão de Mercado da Ceasa, Cristiano Chaves.

Se os custos sobem, claro, eles serão repassados ao produtor. Sem contar que com o calor também aumentam as perdas de produtos, que estragam ao longo da viagem. Para tentar garantir a qualidade dos hortifrútis, a Ceasa busca fornecedores em locais mais próximos.

Cristiano explica que nesta época é comum procurar estados que estão em período de safra. Por exemplo, a caixa de alface crespo no Sul do país custa entre R$ 22 e R$ 25 com 18 unidades, já em São Paulo que é mais perto e tem maior quantidade do produto, a mesma caixa custa entre R$ 30 e R$ 32.

Nesta semana a Ceasa/MS registrou algumas variações consideráveis em produtos, como o tomate que ficou 33% mais caro, o mamão que subiu 14,29%, abacate 13% e Manga 13,64%. O limão está em período de entressafra e só neste mês teve alta de 38%. Já a batata entra no período de safra, com tendência de queda nos preços, mas devido ao calor subiu 12,50% na semana.

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