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Economia

Carne subiu 72% nos últimos doze meses

Redação | 02/07/2008 09:10

A condição de maior produtor de carne bovina do País e detentor do segundo maior rebanho de bovinos não livrou o consumidor de Mato Grosso do Sul de arcar com aumento de até 72% no preço da carne nos últimos 12 meses. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado nesta quarta-feira, mostra que os preços dos alimentos saltaram 16% e eles foram o principal responsável pela inflação de 4,33%, acumulada no período.

Com a redução da oferta de boi gordo a carne foi o alimento que mais subiu e o preço continua em elevação. Em junho o quilo do acém passou de R$ 7,03 a R$ 8,56. Este foi um dos cortes que mais encareceu desde julho do ano passado, quando custava R$ 5,04.

A maior alta, de 72,47%, foi no quilo da ripa de costela, que há um ano custava R$ 3,15 e agora sai a R$ 5,43. A paleta também teve forte aumento, de 65,68%, saltando de R$ 5,22 o quilo a R$ 8,66. No caso do patinho, o quilo que custava R$ 7,10 passou a R$ 11,03; o quilo do cupim passou de R$ 6,00 a R$ 9,08; da alcatra de R$ 9,43 a R$ 12,65; do filé mignon de R$ 14,09 a R$ 18,88; do lagarto de R$ 7,33 a R$ 9,80 e do contra filé de R$ 9,13 a R$ 11,86.

Em junho o custo de vida do campo-grandense subiu 0,74%. Os dez produtos que mais contribuíram para o aumento da inflação foram: alcatra, acém, arroz, costela, contrafilé, patinho, feijão , leite pasteurizado, paleta e lingüiça fresca.

Já os dez produtos que seguraram a inflação em junho foram: açúcar (-5,60%), óleo de soja (-3,30), mamão (-17,80%), gasolina (-0,54%) , chicória (-16%), laranja pêra (-5,99), café (-1,58%), tomate (-5,13%), sabão em pó (-1,47%) e aparelho de som (-3,49). O IPC é calculado pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp/Anhanguera.

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