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Economia

Cesta básica sobe 5,62% em março;tomate aumentou 28,56%

Redação | 05/04/2010 13:42

Pesquisa de preços da cesta básica com 15 itens de alimentação, elaborada mensalmente pela Seplanct (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento da Ciência e Tecnologia) aponta alta de 5,62% em relação ao mês de fevereiro, registrando um custo de R$ 227,44. Em fevereiro, a mesma cesta poderia ser comprada por R$ 215,34.

As variações acumuladas registraram, nos últimos 12 meses, alta de 4,92%; nos últimos seis meses, acréscimo de 9,25% e, neste ano, aumento de 13,80%.

Já na cesta básica recomendada para uma família de cinco pessoas, o Índice da Cesta Familiar em Campo Grande apresentou alta de 2,49% em março, fechando o mês com um custo de R$ 1.006,22 enquanto no levantamento anterior foi de R$ 981,74. A variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 5,48%, nos últimos seis meses contabilizou 5,34% e, no ano, chegou a 4,92%.

Dos 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, 11 registraram alta: tomate (28,56%); laranja (12,38%); arroz (5,85%); carne (5,77%); alface (4,19%); leite (4,14%); macarrão (3,98%); batata (3,80%); feijão (1,45%); margarina (1,17%) e açúcar cristal (0,57%). O óleo acusou queda de preço de 3,75%. Pão, sal e banana não registraram alteração de preço.

As poucas lavouras em atividade do tomate tiveram quebra de produção devido ao excesso de chuvas. Já o aumento da laranja tem como vilão o período de entressafra e o aumento nas suas cotações internacionais. Já a super safra da soja aumentou seu volume no mercado com conseqüente queda de cotação, fazendo o preço do óleo despencar 3,75%.

O Grupo Higiene Pessoal registrou uma variação positiva de 1,70%. Os produtos que registrou alta foram: papel higiênico e absorvente com 3,57%, sabonete (3,12%) e lâmina de barbear (0,82%). O produto que acusou queda foi dentifrício (2,14%). O Grupo Limpeza Doméstica assinalou uma alta de 0,31%.

Para ter acesso a cesta básica, o trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 510,00) comprometeu 44,60% do seu salário em março, enquanto em fevereiro representava 42,22% restando-lhe R$ 282,56 para atender suas outras necessidades básicas como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros. (Com informações da Assessoria)

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