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Economia

CMC definirá no dia 26 soluções anti-crise para MS

Redação | 21/01/2009 17:52

A primeira reunião de 2009 do CMC (Comitê de Monitoramento da Crise) foi adiada para a próxima segunda-feira (26), na Casa da Indústria, em Campo Grande. O adiamento foi decidido em parceria por Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado) e na data serão discutidas as estratégias do setor produtivo para frear o desaquecimento da economia estadual em decorrência da crise financeira mundial.

Segundo Sérgio Marcolino Longen, presidente da Fiems, a decisão pelo adiamento foi motivada pelas negociações que os representantes do setor produtivo e o governo do Estado realizarão nos próximos dias, bem como em virtude da finalização de algumas pesquisas.

A reunião visa definir ações para barrar o aumento do desemprego no Estado, uma vez que dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontaram redução de mais de 3,4 mil postos de trabalho em dezembro do ano passado na indústria de transformação estadual. Fora isso, serão discutidos os números nacionais pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o crescimento industrial, a diminuição da oferta de crédito, os percalços do setor mínero-siderúrgico, entre outros reflexos que envolvem a crise no Estado.

Os representantes das 12 entidades ligadas ao CMC também vão avaliar e discutir os indicadores nacionais e regionais, além dos resultados da pesquisa de sondagem, que verifica o comportamento na indústria e comércio do Estado além da situação do crédito.

Ontem, Longen se reuniu com o governador André Puccinelli (PMDB) para a construção de um programa de ações conjuntas entre iniciativa privada e o poder executivo para a manutenção dos empregos e do ritmo de crescimento de Mato Grosso do Sul. E o presidente da Fiems sugeriu ao governador que amplie os incentivos fiscais para as empresas manterem o compromisso de manutenção possível de empregos.

Também são sugestões de Longen a prorrogação de pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), do fim de janeiro para o fim de fevereiro, promovendo a circulação na economia estadual de cerca de R$ 168 milhões por mais um mês, além de uma ação catalisadora do Estado junto às prefeituras para que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) também seja prorrogado ou reparcelado.

Depois da reunião, Puccinelli disse que das idéias sugeridas pela Fiems no ano passado para amenizar os efeitos da crise na economia estadual foram adotadas pelo Governo do Estado e essas novas ações serão agora analisadas.

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