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Economia

Com renda maior, famílias agora têm internet e TV paga

Redação | 18/08/2008 10:14

Há um ano o funcionário público Ailton Paulo Ramos, de 44 anos, nem imaginava a guinada que daria em seu padrão de vida. Morando no bairro Nova Lima, periferia de Campo Grande, com a esposa e o filho de 4 anos, hoje ele tem em casa internet o dia todo e televisão por assinatura.

O exemplo de Ramos reflete a situação de milhares de sul-mato-grossenses que conseguiram melhorar a renda nos últimos anos e estão podendo acessar serviços e produtos antes considerados privilégio apenas das classes A e B.

A geração de empregos e estabilidade econômica dão confiança para que o consumidor assuma novos compromissos porque ele consegue prever o orçamento, explica o economista Fernando Abrahão, do Sindicato dos Economistas e membro do Corecon (Conselho Regional de Economia).

Só nos seis primeiros meses deste ano foram geradas 22.453 novas vagas de emprego, 30% a mais que no primeiro semestre de 2007. Segundo pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos 5 anos os salários aumentaram em média 25% no Mato Grosso do Sul.

Com mais emprego e renda, muitas famílias ascenderam da classe D à C e adquiriram novos hábitos de consumo. Serviços ainda considerados "supérfluos" como internet banda larga e televisão por assinatura tiveram forte crescimento no último ano.

Dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) apontam que do primeiro trimestre do ano passado para o segundo deste houve aumento de 40% no número de acessos fixos de banda larga em Mato Grosso do Sul, passando de 83.690 a 116.992.

Já o número de usuários de televisão por assinatura cresceu 27% desde janeiro do ano passado, de 35.814 a 45.541. Fernando Abrahão destaca que um fator que pode ter estimulado a assinatura dos serviços são os pacotes que oferecem vários ao mesmo tempo por tarifas promocionais.

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