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Economia

Comerciantes são contra fim de estacionamento na Júlio de Castilho

Alan Diógenes | 13/05/2014 21:45
Comerciantes e moradores querem que avenida volte a ter mão dupla. (Foto: Marcelo Victor)
Comerciantes e moradores querem que avenida volte a ter mão dupla. (Foto: Marcelo Victor)

Comerciantes são contra o fim do estacionamento na avenida Júlio de Castilho, que entrará em vigor na próxima segunda-feira (19). A reclamação foi apresentada durante reunião, na noite desta terça-feira (13), com o secretário de Obras, Semy Ferraz, e o diretor presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Jean Saliba. Durante o encontro, eles afirmaram que a mudança prejudicará o fluxo de veículos e o comércio na região.

De acordo com o comerciante Givaldo Gonçalves de Souza, os participantes da reunião solicitaram das autoridades políticas uma solução para os problemas no prazo de 60 dias. “Queremos a suspensão da faixa amarela de estacionamento, rotatórias, escoamento de água adequado e principalmente a via de mão dupla na avenida Yokohama, que dá acesso a Júlio de Castilho e passou a ser mão única em duas quadras”, destacou.

Givaldo comentou que depois das obras realizadas na avenida, as vendas caíram 80% na maioria dos estabelecimentos existentes no local. “Virou uma bagunça isso aqui. As pessoas evitam passar pela avenida para não terem transtornos em trafegar, parar ou estacionar. Como é que vamos ter freguesia desse jeito”, afirmou.

O comerciante afirmou ainda que se no prazo de 60 dias as autoridades não fizerem algo para resolver os problemas, os moradores irão fazer fechar a avenida em forma de protesto. “Se nada for feito iremos nos manifestar fechando a avenida e as ruas que dão acesso a ela. A estratégia é nos reunir em locais que dão visibilidade para o protesto, como na frente dos bancos existentes na avenida”, informou.

O secretário Semy Ferraz e o diretor da Agetran Jean Saliba disseram aos participantes do encontro que só podem fazer as melhorias solicitadas quando a obra for entregue pelo prefeito Gilmar Olarte (PP). O prazo informado pelas autoridades para isso acontecer é de 30 dias.

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