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Economia

Comércio aposta em promoções e vendas crescem 12% no Dia dos Pais

Priscilla Peres e Renata Volpe | 10/08/2015 17:55
Comércio precisou inovar para chamar atenção dos clientes. (Foto: Vanessa Tamires)
Comércio precisou inovar para chamar atenção dos clientes. (Foto: Vanessa Tamires)


O segundo semestre começou com boas notícias para o comércio de Campo Grande. Após meses de quedas nas vendas, até em datas comemorativas, a recuperação começou com o Dia dos Pais. O movimento entre os lojistas do Centro cresceu 12,31%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com dados locais de comercializações a prazo da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), houve crescimento de mais de 12% nas consultas realizadas no banco de dados do SCPC em Campo Grande. Os números foram divulgados pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

Entre os lojistas a sensação é boa. A gerente da Jetline, Ana Claudia Selles da Silva, afirma que a loja atingiu a meta que era de 10%, sendo que o que vendeu mais foi calça. "As pessoas deixaram as compras para o sábado. Agora dá para respirar melhor e fechar o mês".

Já Fernando Fantoni Garcia, gerente da Bumerang, também confirma que a meta era de 10 a 20% e ela foi atingida. "O kit que estávamos anunciando, que era calça, camiseta e meia, conseguimos esgotar. Foi uma recuperação de de julho que foi ruim", conta.

O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, explica que os números mostram a reação do varejo que adotou uma nova postura frente ao cenário econômico atual. “Foi inovando e saindo da zona de conforto, trazendo produtos mais acessíveis, divulgando nas mídias sociais e convencionais, dando condições e formas de pagamento diferenciadas, apostando em promoções, baixando suas margens para girar o estoque e fazer frente às contas que não esperam”, analisa o líder.

Polidoro complementa que os consumidores responderem, principalmente, ao encanto das promoções. “Venda sem margem não é bom, principalmente a médio e longo prazo, pois os empresários ficam sem possibilidade de reinvestir, mas em curto prazo resolve o problema de fluxo de caixa. Percebemos que consumidor não deixou de dar presente, optou pelo mais barato, presenteou com uma lembrança, e isso também movimentou nosso comércio, nossa economia”, comenta.

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