ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Comércio de MS fechou 2010 com alta de 13,4% nas vendas

Marta Ferreira | 15/02/2011 11:15

Aumentou foi maior do que a média nacional

Supermercados foram o setor que mais pesaram para o aumento das vendas. (Foto: João Garrigó)
Supermercados foram o setor que mais pesaram para o aumento das vendas. (Foto: João Garrigó)

As vendas no comércio varejista cresceram 13,4% em Mato Grosso do Sul no ano passado. O aumento foi maior do que a média nacional, de crescimento de 10,9% nas vendas em 2010. A expansão registrada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é a maior desde 2001, quando teve início a série histórica da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

Considerando a receita nominal, o aumento em todo o País foi de 14,5% no ano em Mato Grosso do Sul foi de 14,4%, praticamente igual.

Em relação ao mesmo período de 2009, as vendas subiram 10,1% e a receita, 15,6% no País.

Em Mato Grosso do Sul, o crescimento das vendas em dezembro foi de 11,4% e o da receita atingiu 15,5%.

Ao comentar os resultados, o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) de Mato Grosso do Sul, Edison Araújo, afirmou que o ano passado foi bastante positivo para o setor no estado. "Estimamos que a movimentação econômica no setor durante o período tenha atingido R$ 1 bilhão e com as boas vendas tivemos efetivação de 30% dos 4 mil funcionários temporários, contra uma média de 10% em anos anteriores”, diz o presidente da Fecomércio MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Edison Ferreira de Araújo

Por setor Conforme o IBGE, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou expansão no volume de vendas em 2010 de 9,0% em relação ao ano anterior, respondendo por 39,9% da taxa anual do varejo, o principal impacto no resultado anual do comércio varejista.

Para o órgão de pesquisa, este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme revelado pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE e das Operações de Crédito do Sistema Financeiro registradas pelo Banco Central do Brasil, respectivamente.

Com aumento de 18,3% em relação ao ano anterior, a atividade de Móveis e eletrodomésticos teve o segundo maior impacto (27%) na taxa da taxa anual do varejo. Segundo o IBGE, esse desempenho decorreu não só de fatores econômicos, como a recuperação do crédito e a manutenção do crescimento do emprego e do rendimento1, como também da estabilidade de preços, principalmente com relaçãop aos eletrodomésticos.

Nos siga no Google Notícias