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Economia

Complexo do setor metal mecânico pode ser de até R$ 1 bi

Redação | 04/03/2010 15:46

A mineira Deb'Maq (dona da marca Diplomat) pretende instalar um complexo industrial em Mato Grosso do Sul com sete indústrias do setor metal mecânico, em um investimento de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão.

Seis municípios do Estado estão na disputa pela fábrica: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba, Aparecida do Taboado e Bataguassu.

Diretores da empresa prevêem a criação de 1.500 a 1.700 empregos diretos, além de 5 mil indiretos. O prazo estimado para início da operação é de dois anos.

Nesta quinta-feira, diretores da empresa, acompanhados do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio, vice-prefeito Edil Albuquerque, foram ao caminhão escola da Deb´Maq e mantiveram conversa no pavilhão de eventos Albano Franco, na avenida Mato Grosso, na Capital.

Os empresários estão em negociação final com o governo de Mato Grosso do Sul. Logo mais, o presidente do Grupo Deb'Maq do Brasil, Américo Amadeu Filho, e outros diretores da empresa se reúnem com o governador André Puccinelli, na Casa Civil, para tratar dos últimos detalhes.

De acordo com o diretor da Deb'Maq Carlos Davi de Araújo Gonçalves, a definição de Mato Grosso do Sul como destino do complexo industrial é muito provável, mas existe o interesse de outras duas Unidades da Federação, cujos nomes ele guarda em sigilo. "Não está fechado (com Mato Grosso do Sul), mas em estado bem avançado", ressaltou.

Para a construção, o grupo pretende fazer uso de financiamentos como FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Carlos Davi explicou que entre as cidades sul-mato-grossenses, Campo Grande leva vantagem por ter melhor infraestrutura, mas perde de outro quesito pela distância com o mercado consumidor (São Paulo).

Os incentivos é que serão determinantes para a escolha do local de instalação do complexo industrial, de acordo com Geraldo Alves Pinto, da L&G consultores associados, empresa contratada para avaliar o melhor lugar para a implantação.

Para atrair as indústrias, a Prefeitura de Campo Grande ofereceu um terreno de 52 hectares, próximo às Moreninhas. "Temos vários aspectos interessantes, um programa de desenvolvimento, o Prodes, e uma secretaria voltada à indústria", disse o secretário Edil Albuquerque.

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