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Economia

Confederação garante que greve de bancos será reforçada

Redação | 30/09/2010 13:15

A greve dos bancários iniciada ontem (29) em 26 estados e no Distrito Federal deve ficar ainda mais forte nos próximos dias, disse hoje (30) o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro. Segundo ele, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não procurou a confederação para fazer uma proposta oficial sobre o aumento real. De acordo com o sindicalista, a Fenaban "só falou até agora sobre o assunto por meio da imprensa e em nota divulgada na internet".

Em entrevista à Agência Brasil, Carlos Cordeiro disse que a alegação da representação dos bancos de que a categoria não quis negociar não é verdadeira. "Ao contrário, durante 30 dias de discussões eles disseram que só iam dar reajuste com base no INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], que mede a inflação, e que foi de 4,29% nos últimos doze meses." Ainda segundo ele, a Contraf enviou carta à Fenaban tentando oficializar uma negociação, mas não recebeu resposta.

Além do aumento real, os bancários reivindicam o fim do assédio moral no trabalho, mais segurança nos bancos e a valorização do piso da categoria.

Segundo Cordeiro, "a greve começou ontem mais forte que no ano passado e tende a se aprofundar". No fim do dia, a Contraf vai divulgar um balanço do movimento nacional.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) alega, no entanto, que os bancários "abandonaram a mesa de negociações apesar de terem ouvido que haveria reposição da inflação e negociação quanto ao aumento real". A entidade informou que vai tomar "medidas legais cabíveis para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências e postos bancários" e, em nota divulgada na internet, disse ter estranhado o fato de a greve começar às vésperas do pagamento de benefício a 27 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em nota, a Fenaban informa que está disposta a fazer reposição salarial, mas que não aceita o índice de 11% reivindicado pela categoria.

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