Consumidor de Campo Grande está mais pessimista, revela pesquisa
O campo-grandense está desanimado para as compras. É o que indica o índice de ICF (Intenção de Consumo) entre as famílias, que atingiu o menor nível histórico desde 2010, quando a pesquisa começou a ser divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Neste mês, o indice ICF atingiu 118 pontos, frente a 127,2 em abril, quando já estava em queda. Para o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul), Edison Araújo, o momento é de cautela para os clientes. “O consumidor está com o pé no freio, diante da Copa e também das incertezas do momento”, define.
“A percepção da inflação também faz com que as pessoas retraiam a intenção de consumo, tendo em vista a redução no poder de compra dos salários”, complementa.
O consumidor está menos otimista, revela o levantamento. Em maio, apenas 45,3% dos entrevistados disseram que se sintam mais seguros em relação ao emprego, na comparação com igual período do ano passado. Outro dado que revela temor entre os entrevistados é que, no mês passado, 69,7% esperavam melhoras profissionais para os próximos seis meses e agora em maio o índice caiu a 59,1%.
Outra percepção que está mais pessimista é em relação à renda. Em maio 47% apontaram que está melhor que em 2013 e em abril este índice era de 55,7%, conforme os dados da CNC. O reflexo disso é que o índice de famílias que está consumindo mais caiu de 34,9% a 30,7%.
