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Economia

Contratação da indústria gráfica recua 3,7% em relação ao ano passado

Renata Volpe Haddad | 09/06/2015 14:37
Apesar da queda de 3,7%, no primeiro trimestre de 2015, foram abertas 8 vagas para a indústria gráfica. (Foto: Divulgação/Fiems)
Apesar da queda de 3,7%, no primeiro trimestre de 2015, foram abertas 8 vagas para a indústria gráfica. (Foto: Divulgação/Fiems)

Em Mato Grosso do Sul o segmento da indústria gráfica recuou 3,7% nos três primeiros meses deste ano em relação à contratação para o setor, se comparado ao mesmo período de 2014, seguindo o ritmo da indústria gráfica nacional. Apesar de negativo, no primeiro trimestre foram abertas 8 novas vagas, e no mesmo período do ano passado foram 20 baixas.

Com dados da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), em todo o ano de 2014 o número de desligamentos chegou a 47. Atualmente, a indústria gráfica conta com 1.912 trabalhadores no Estado, conforme dados do Radar Industrial da federação.

De acordo com o presidente do Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Mato Grosso do Sul), Julião Gaúna, que também preside o Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, o recuo está diretamente relacionado ao cenário econômico nacional, que deixou estagnado quase todos os segmentos da indústria.“Temos orientado nossos associados a terem cautela e evitar fazer novas dívidas como empréstimos e cheque especial”, comenta.

Panorama nacional - Nacionalmente o setor gráfico recuou 3,7% na mesma comparação do primeiro trimestre deste ano com os três primeiros meses de 2014. Frente ao último trimestre de 2014, o recuo foi de 1,4% contra retração de 2,7% da indústria de transformação. A informação foi apurada pela Abigraf Nacional, com base na Pesquisa Industrial Mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo estatísticas do Caged/MTE (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego) de janeiro a março, o setor gráfico desativou 2.078 vagas, um recuo de 2,7% em relação a igual período de 2014.

Conforme o presidente nacional da Abigraf, Levi Ceregato, houve retração também nos investimento do setor, com queda de 15% nas importações de máquinas e equipamentos gráficos, em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. “É um espelho da queda de confiança do empresário”, constata.

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