ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Economia

Dilma sanciona lei que muda índice de correção de dívida dos estados

Priscilla Peres | 26/11/2014 14:38

A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou hoje a lei que a altera o indexador da dívida dos estados e municípios, isso reduzirá os encargos pagos à União. A aplicação será retroativa aos novos índices para dívidas contraídas antes de 1° de janeiro de 2013.

Conforme a legislação, as dívidas deixarão de ser corrigidas pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) - mais juros de 6% a 9% ao ano e passarão a ser calculadas com base no INPC-A (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mais 4% de juros ao ano ou pela taxa básica de juros, a Selic, o que for menor.

No início do mês o texto do projeto foi aprovado pelo Senado e o governador André Puccinelli (PMDB) disse que "a diferença é de apenas 3%", o que significa que "a grosso modo, iremos pagar cerca de R$ 100 milhões ao mês no ano que vem, ou um pouco menos, 3% disso são R$ 3 milhões e se dividir três por seis, chegaremos a um impacto de apenas 0,5% a menos de despes para os Estados" disse.

No final da explicação sobre o cálculo, André ainda brincou ao dizer que esse valor "é menor que o salário do professor Raimundo", se referindo ao personagem da Escolinha do Professor Raiumundo.

Vetos - A presidente vetou dois trechos do texto aprovado pelo Senado. Um deles foi o Artigo 1º, que alterava as regras para concessão de benefícios e incentivos tributários. Segunda Dilma, as mudanças da Lei de Responsabilidade Fiscal propostas neste artigo foram sugeridas pelo Executivo “em momento de expansão da arrecadação” e a derrubada agora “justifica-se pela alteração da conjuntura econômica”, segundo o texto que explica o veto.

O outro trecho vetado foi o 4º parágrafo do Artigo 2°, que determinava que os encargos para os títulos federais ficariam limitados à taxa Selic. Na justificativa para esse veto, Dilma argumentou que a medida “levaria ao tratamento não isonômico entre entes”, porque, segundo ela, a maioria dos devedores já pagou a dívida no prazo inicial. “Além disso, a União não é a única credora do refinanciamento objeto da referida lei”.


(Com Agência Brasil)

Nos siga no Google Notícias