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Economia

Divulgadores da Telexfree desmarcam bloqueio por causa do sol quente

Elverson Cardozo | 05/08/2013 16:32
Divulgadores se reuniram hoje, às margens da BR-163, para definir estratégias para o protesto à tarde, que não aconteceu. (Foto: Cleber Gellio)
Divulgadores se reuniram hoje, às margens da BR-163, para definir estratégias para o protesto à tarde, que não aconteceu. (Foto: Cleber Gellio)

Marcado para às 14h desta segunda-feira (5), o protesto dos divulgadores da Telexfree, que ameaçavam fechar o pontilhão da BR-163, na saída de Três Lagoas, em Campo Grande, foi cancelado por conta do sol forte, do calor e da baixa umidade.

A informação é de um dos envolvidos, Maxson da Silva Viana, de 45 anos, que integra a Associação Sul-Mato-Grossense de Marketing Multinível, criada há 2 semanas.

“A preocupação é em manter a integridade física das pessoas. Alguns vão e não levam nem água”, disse, ao afirmar que alguns participantes poderiam passar mal.

Justificando o cancelamento, ele também cita a não garantia de segurança por parte da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que, segundo relatou, confirmou presença, mas disse que não teria um horário definido para estar no local.

Os manifestantes de Campo Grande ainda não agendaram uma nova data para o protesto. A ação, se ocorrer, será depois de uma reunião, amanhã (6), com divulgadores e advogados da empresa, no Acre.

Reivindicações - Hoje pela manhã, cerca 30 divulgadores se reuniram, no mesmo local onde estava marcada a concentração do período vespertino, para definir as estratégias do protesto.

Em entrevista anterior, concedida ao Campo Grande News, o presidente da associação, José Maia, informou que, durante os 47 dias com o serviço parado, desde o bloqueio por ordem judicial, a perda pode chegar a R$ 400 mil.

Maxson, que ocupa o cargo de conselheiro na entidade, reclama dos critérios, da legitimidade e do motivo apresentado pela justiça do Acre, em decisão assinada pela juíza Thaís Khalil, que identificou suspeita de pirâmide financeira. O descumprimento da ordem pode gerar multa diária de R$ 500 mil.

“A empresa está bloqueada por causa de uma atitude arbitrária, porque a decisão é do Acre e o Ministério Público é estadual. Como tem um bloqueio a nível nacional?”, questionou.

Para o conselheiro, não há motivo de interdição porque a Ympactus Comercial tem sede própria no Brasil e, além disso, está em dia com a Receita Federal. “Esse impasse é algo político, de alguém que está explorando a situação para conseguir alguma coisa”, sugeriu.

Os protestos dos divulgadores, na Capital em todo o país, se estendem desde o final de julho.

Serviço – A Telexfree vende um programa de computador chamado Voip, que permite ligações locais, de DDD e DDI ilimitadas e, para tornar o serviço conhecido, oferece dinheiro para internautas criarem anúncios gratuitos na web.

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