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Economia

Donos de postos travam briga e gasolina chega a R$ 2,58

Redação | 29/12/2008 10:38

Donos de postos de combustíveis travaram em Campo Grande uma briga e quem pode ganhar é o consumidor. No entanto, os motoristas que quiserem economizar, terão que pesquisar preço e ficar atentos a armadilhas.

A pesquisa mais recente feita pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), de 14 a 20 de dezembro, aponta grande variação do valor da gasolina nos estabelecimentos de Campo Grande.

Mas as vezes quem vai em busca do menor valor, perde a viagem. O posto Fic Oliveira e Hirata, por exemplo, localizado na Avenida Costa e Silva, mantinha o menor preço da gasolina na semana passada: R$ 2,55. Já hoje, o valor chega a R$ 2,76, o topo do valor cobrado na Capital.

No posto Makro, localizado na saída para Cuiabá, o preço caiu em três dias. Considerado um dos valores mais baixos da cidade, o estabelecimento reduziu o valor da gasolina de R$ 2,63 para R$ 2,58, de sexta-feira para hoje.

"Não sei porque tanta variação", diz o presidente do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul), Steiner Jardim.

Ele afirma se trata de uma "briga" entre os proprietários de postos e que muitos deles não conseguem obter lucro quando derrubam preços. Segundo Jardim, empresário que comercializa gasolina abaixo de R$ 2,73 sai no prejuízo.

"Quem vende a R$ 2,58 não ganha nada. O consumidor sai ganhando mas para o posto é uma bomba", conclui.

Na queda de braço entre os empresários, o consumidor que pesquisar pode sair no lucro. O funcionário público federal, Luiz Antônio Batista Lima, 40 anos, procura sempre por promoções.

Ele revela que não tem um único posto de abastecimento, no entanto, preza pela qualidade, além do preço. O servidor encontrou no Posto Locatelli da Avenida Eduardo Elias Zahran, gasolina a R$ 2,64.

Como se trata de um posto onde já abasteceu, decidiu parar. "O preço está bom em relação a outros lugares. Tem postos que está quase R$ 2,80", completa.

Já na casa da auxiliar administrativo Eliane Corrêa, 39 anos, quem pesquisa preço é o marido. Eles moram perto do posto, o esposo de Eliane viu o valor da gasolina e ela foi encher o tanque do carro.

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