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Economia

Dos 4 mil contratados para o Natal, 30% foram absorvidos pelo comércio

Aline Queiroz | 11/01/2011 15:49
Angela está entre os comerciários que conseguiram tornar definitiva a vaga temporária.
Angela está entre os comerciários que conseguiram tornar definitiva a vaga temporária.

As vendas do comércio têm números tão positivos que vão além das estatísticas. De aproximadamente 4 mil trabalhadores temporários, 30% foram efetivados, ou seja, são 1.200 novos empregos, segundo a Fecomércio (Federação do Comércio).

Por trás dos números, a felicidade de quem conseguiu se recolocar no mercado de trabalho. Desempregada há três meses, Ângela Nunes da Silva, 32 anos, comemora a contratação.

Ela entrou na loja Feirão dos Calçados em uma das 11 vagas abertas para funcionários temporários e foi efetivada.

Ângela está no período de experiência, que é de 90 dias. Mas se depender do empenho da vendedora, tem grande chance de ser contratada.

“A gente fica na expectativa porque tem muitas pessoas que têm capacidade de ficar com a vaga. Aí você tem que dar o seu melhor. Eu dei o meu melhor, mostrei serviço. Comigo não tem preguiça”, conta Ângela.

Outras três pessoas permanecem na loja depois das festas de fim de ano, conforme o gerente André Luiz Sandim.

Ele explica que o prazo de 30 dias das contratações temporárias é um bom período para avaliação do trabalhador.

“Podemos observar o desempenho, a simpatia e o comprometimento com empresa quanto ao horário, por exemplo”, completa André.

Passada a “febre” das compras de fim do ano, foi aberta a temporada das liquidações. Lojistas fazem promoções para atrair clientes.

A estratégia parece ter dado certo. Pelas ruas do centro, muitos consumidores ainda fazem compras.

André destaca que estes clientes estão à procura de produtos baratos. “Agora não querem mais gastar como no Natal”, conclui.

De acordo com o presidente da Fecomércio, Edson Araújo, o percentual da contração de temporários atinge a expectativa.

Ele ressalta que o índice está acima do ano anterior, quando 10% dos temporários foram absorvidos pelo comércio.

Para quem ainda está à procura de um emprego, a expectativa é boa. “Está faltando gente qualificada no comércio, assim como em todos os setores”, destaca Edson.

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