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Economia

Duke Energy diz que venda para Cemig é especulação

Redação | 19/09/2009 16:54

A Duke Energy nega que esteja em negociação com a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), contestando reportagem divulgada pelo Campo Grande News.

Em nota, a companhia garante que não tem qualquer intenção em "deixar a geração de energia na bacia do rio Paranapanema".

A afirmação é uma resposta à reportagem publicada pelo site ontem, sobre a possibilidade de compra dos ativos da Enersul, que integra planos de expansão da Cemig, envolvendo também negociações com a Duke.

Segundo a empresa, investimentos em andamento, são a prova de que não há interesse na venda. "A Duke promove investimentos em tecnologia, em recursos humanos, em melhorias físicas, entre outros, nas oito usinas da empresa localizadas ao longo do rio Paranapanema, divisa de São Paulo e Paraná. As usinas Jurumirim, Chavantes, Salto Grande, Canoas I e II, Capivara, Taquaruçu e Rosana, juntas, responderam por, aproximadamente, 2,3% da energia produzida no país, em 2008. Um total de 2.307 MW em ativos de geração de energia", argumenta.

A relação entre a Duke Energy, multinacional norte-americana, com a Cemig é de parceria, garante.

"Seu objetivo é o de promover crescimento e aumentar a capacidade de geração de energia brasileira.Para tanto, a Empresa elabora estudos em bacias hidrográficas, avalia projetos termelétricos, estabelece parcerias com outras empresas, o caso da Cemig...As empresas desenvolvem estudos na bacia do rio Doce para possível construção de hidrelétricas na região. Atualmente, a Empresa investe, ainda, em duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs -Palmeiras e Retiro) no rio Sapucaí-Mirim, entre os municípios de São Joaquim da Barra e Guará, interior paulista. Essas duas PCHs terão, em conjunto, 32,5 MW de capacidade instalada e 16,2 MW de energia assegurada. O investimento estimado neste projeto é de cerca de R$ 200 milhões", afirma em nota.

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