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Economia

Eleição definida, expectativa nas ruas é pessimista em relação à economia

Priscilla Peres | 28/10/2014 15:35
O empresário Edmar acredita em uma recuperação da economia em 2015. (Foto: Alcides Neto)
O empresário Edmar acredita em uma recuperação da economia em 2015. (Foto: Alcides Neto)
Maria Alves é pessimista com a economia e a política do país. (Foto: Alcides Neto)
Maria Alves é pessimista com a economia e a política do país. (Foto: Alcides Neto)

Dois dias após a definição do cenário eleitoral para 2015, com a eleição do próximo governador do Estado e presidente da República, o clima é de muitas dúvidas relacionadas a economia do próximo ano. O Campo Grande News foi às ruas falar com as pessoas sobre a expectativa das pessoas para o próximo governo e ouviu empresários e trabalhadores. Edmar Santana de Souza, 47, é sócio em um comércio do Centro, entende a economia nacional e afirma não esperar muita melhora, principalmente no primeiro semestre de 2015.

"Tivemos a Copa e agora as eleições, vamos demorar um tempo para recuperar isso e a economia voltar a caminhar como antes. Pra ser sincero tivemos um deficit muito grande e as expectativas para o próximo ano não são as melhores", comenta o empresário, que diz "trabalhar muito para manter a empresa caminhando bem".

Para ele, o ideal seria se fosse feito uma reforma fiscal no país. "Pagamos muito em imposto e acredito que esse dinheiro deveria ser melhor aplicado, mas não vejo uma mudança nesse quesito nem em 2015 e nem nos próximos anos", destaca, demonstrando um certo pessimismo em relação ao país.

Já a empresária Maria Alves, 48, tem uma visão ainda mais crítica sobre a administração pública. Atuando há 29 anos em um comércio no Centro da cidade, ela conta que "cada vez mais só vê transtornos na economia" e critica a alta carga tributária que onera o trabalho dos empresários.

"A Copa e a eleição pioraram esse ano, agora depende dos políticos ajudarem a gente a crescer, por que nós trabalhamos todos os dias e lutamos para superar as dificuldades do dia a dia", afirma ao reclamar entre outros assuntos, da falta de mão de obra. "Não encontramos pessoas para trabalhar, está cada dia mais difícil".

A assistente social Suzana Antônia, 55, vê com outros olhos a situação política-econômica em que o Estado e o país passam. "O nosso Estado está equilibrado, mas a economia do país está em um momento delicado. Acredito em uma recessão no ano que vem que será um desafio para os nosso governantes, mas acho que eles vontade de ajustar e equilibrar as coisas", diz.

Como esperança para os próximos anos, Suzana afirma que gostaria de ver o salário mínimo maior. "As pessoas ganham pouco, e aumentar o valor é uma forma de valorizar os profissionais, principalmente os professores que são uma classe muito importante para todo nós".

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