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Economia

Em busca de bons negócios, clientes e corretores movimentam Feirão da Caixa

Nyelder Rodrigues | 25/05/2012 22:39
Visitantes buscam fechar negócios que caibam no bolso, e corretores tentam captar clientes com promoções e outros atrativos (Foto: Rodrigo Pazinato)
Visitantes buscam fechar negócios que caibam no bolso, e corretores tentam captar clientes com promoções e outros atrativos (Foto: Rodrigo Pazinato)

Compradores em busca de bons negócios, e corretores em busca de clientes e boas vendas. Esse é o cenário do 9º Feirão de Imóveis de Campo Grande, que acontece até amanhã (26), 22h, no Armazém Cultural da Vila Ferroviária.

A feira é organizada pela Secovi-MS (Sindicato das Empresas de Habitação de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), principal financiadora das habitações vendidas no local.

Conforme o gerente geral da agência Pantanal da Caixa, Antônio Roberto Ortiz do Nascimento, os imóveis não precisam ser necessariamente financiados pela Caixa, mas como o banco já está no local, quase todos são feitos por ele.

”É vantajoso por aumentar os números de financiamentos”, explica Antônio, que também conta que a Caixa está realizando no local o serviço de portalibilidade de clientes de outros bancos para a Caixa.

Para essa edição, a organização espera aumentar 3,5% o volume de negócios com relação ao ano passado, quando houve 10 mil visitas e 2.150 imóveis vendidos, com média de R$ 148 mil em cada negociação.

Segundo o presidente do Sicovi-MS, Marcos Augusto Netto, a expectativa para 2012 é a de fechar essa edição com o valor total de R$ 70 milhões em negócios fechados.

Vendas - Vale tudo para chamar a atenção do cliente, desde promoções e descontos, até o uso de bonecos fantasiados e oferecimento de pipoca e capuchino, entre outros.

O diretor de vendas da Rossi, Marcel Rodrigues, conta que a empresa está realiza uma campanha para alavancar as vendas. “Quem adquirir um imóvel com a empresa, ganha um kit linha branca da marca Cônsul, com fogão, geladeira e microondas”.

Para ele, a grande vantagem do feirão é que no local há grande circulação de pessoas interessadas na compra. “Fechamos aqui, em quatro dias, negócios que demoraríamos um mês para fechar”, conta Marcel.

A meta do diretor de vendas é que mais 50 unidades sejam vendidas no último dia do evento. “O último dia é sempre o melhor, o mais movimentado”, explica.

Clientes - A maioria dos clientes que visitam o Feirão são casais ou pais que vão ver imóveis para os filhos, sendo que localização e preço são as prioridades, conforme o diretor da Rossi.

Entre os visitantes, está a comerciante Ana Cristina Romero, de 36 anos, que foi ao local com o marido, com quem é casada há 10 anos, e com os dois filhos.

Ana Cristina conta que mora de aluguel e que está fazendo uma pesquisa de preços, locais e condições. “Tá aparecendo muito imóvel em condomínio”, comenta a comerciante, que diz preferir uma casa com terreno individual por causa dos filhos e da privacidade.

Já o expedidor Edinei do Carmo Tobias, de 33 anos, é solteiro e também mora de aluguel. Ele está desde quarta-feira indo ao Feirão, pesquisando sobre os imóveis oferecidos no local.

“Os imóveis estão caros e pequenos. Fui visitar um apartamento que custava R$ 101 mil, e me desanimei por causa do tamanho”, afirma Edinei.

Outra visitante é estudante Renata Andrade, de 19 anos, e que foi ao local acompanhada do namorado. Já faz algum tempo que eles estão procurando um imóvel para comprar, o primeiro da vida deles.

“Há muita opção, mas há pouco dinheiro também. Tem que pesquisar bastante”, opina Renata, que vê no evento uma boa oportunidade para conhecer vários espaços, e escolher o que alie o melhor preço com um bom terreno e boa localização.

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