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Economia

Em Campo Grande, protesto das lotéricas ainda é tímido

Elverson Cardozo | 30/07/2012 15:25
Manifestação começou no último sábado, quando os estabelecimentos não receberem nenhum tipo de pagamento. (Foto: Minamar Junior)
Manifestação começou no último sábado, quando os estabelecimentos não receberem nenhum tipo de pagamento. (Foto: Minamar Junior)

As loterias que aderiram à manifestação nacional começaram o protesto de forma tímida nesta segunda-feira (30), em Campo Grande, sem muitos avisos aos clientes. É que os serviços paralisados – abertura de contas-correntes e de poupanças – não são tão procurados.

“É só para chamar a atenção da CEF (Caixa Econômica Federal), porque para o consumidor final não altera tanto”, afirmou a gerente da “Quina de Ouro”, Kelbi Devicari.

A abertura de contas, declarou, não é um serviço muito procurado nas lotéricas e a média de atendimento é variável. “Às vezes é 5 ou 6 por semana; às vezes é só duas”, disse.

Kelbi Devicari afirma que a “Quina de Ouro” aderiu à paralisação no sábado e pretende continuar até uma negociação favorável. Na loteria “Mina da Sorte”, localizada na rua 7 de setembro, uma atendente informou que, por enquanto, ninguém procurou os serviços.

A orientação aos clientes que precisam abrir contas é que procurem a Caixa Econômica Federal.

Manifestação – Durante essa semana, as lotéricas de todo o Brasil não irão abrir contas-correntes e de poupanças. Os empresários do setor querem que a CEF aumente o repasse da remuneração dos serviços bancários oferecidos e no sistema eletrônico de apostas.

A manifestação começou no último sábado (28), quando os estabelecimentos não receberem nenhum tipo de pagamento, apenas apostas. Os donos de lotéricas alegam que os valores repassados as lotéricas pela Caixa estão defasados há oito anos.

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