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Economia

Em crise, indústria da construção espera crescer apenas 1% em 2015

Priscilla Peres | 02/02/2015 09:51
Setor desacelerou em 2014, teve obras paradas e demitiu muitos trabalhadores. (Foto: Fiems)
Setor desacelerou em 2014, teve obras paradas e demitiu muitos trabalhadores. (Foto: Fiems)

Bem abaixo dos 3,5% que a indústria da Construção Civil esperava crescer em 2014, as expectativas para este ano são de apenas 1% de aumento. Em meio a uma crise econômica, com um cenário de cautela para investimentos, o setor desacelerou, contratou menos e também demitiu mais no ano passado.

A atividade é responsável por empregar 33.909 trabalhadores distribuídos em 2.800 empresas de Mato Grosso do Sul, e a previsão para 2015 é que o faturamento passe de R$ 2,51 bilhões para R$ 2,53 bilhões. Reflexo da paralisação de grande obras, como a fábrica de fertilizantes de Três Lagoas, que está parada.

Para o presidente do Sinduscon/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção de Mato Grosso do Sul), Amarildo Miranda Melo, o cenário econômico atual conduz os empresários a agirem com cautela. “Acreditamos que os três primeiros meses do ano serão de estagnação, mas já no segundo trimestre o setor deve reagir. No segundo semestre teremos condições de fazer uma nova avaliação”, declarou.

Outro fator que tem freado um crescimento maior do segmento são os preços. "Os preços estão inadequados à realidade do mercado, principalmente, no que diz respeito às obras públicas. A burocracia é muito grande, os preços precisam ser corrigido”, pontuou Amarildo Melo, esperando que a atual administração estadual possa reverter esse quadro, bem como o Governo Federal.

O presidente do Sinduscon/MS acrescenta também que, quanto mais pessoas qualificadas o segmento tiver, mais trabalhadores estarão empregados, isso porque as indústrias da construção civil necessitam de mão de obra especializada. A Fiems (Federação da Indústria), por meio do Senai, oferece cursos de especialização de mão de obra na área de eletricista, pintor e pedreiro.

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