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Economia

Em dias de jogos, venda de cerveja cresce 50% em Campo Grande

Caroline Maldonado | 17/06/2014 16:25
Em dias de jogos, venda de cerveja cresce 50% em Campo Grande
Para muitos, cerveja é indispensável durante o jogo (Foto: Cleber Gellio)
Para muitos, cerveja é indispensável durante o jogo (Foto: Cleber Gellio)
Enquanto alguns levam a cerveja para casa, outros preferem assistir o jogo no bar (Foto: Marcos Ermínio)
Enquanto alguns levam a cerveja para casa, outros preferem assistir o jogo no bar (Foto: Marcos Ermínio)

A venda de cerveja nos dias de jogos da Copa do Mundo, como é de lei de quatro em quatro anos, está fazendo a alegria dos supermercados e conveniências. No dia do jogo entre Brasil e Croácia, na quinta-feira (12), a venda aumentou até 50%, em conveniências de Campo Grande e a tendência é que o aumento seja proporcional ao sucesso do time brasileiro no mundial.

Na Rede Econômica de supermercados, que tem lojas em 18 municípios do Estado, o aumento foi de 10%, o que já era esperado para esse período, de acordo com o presidente Luiz Tadeu Gaedicke. “Poderia ser melhor se o jogo fosse em horário de almoço, que é quando as pessoas preferem ir até o supermercado, mas ainda assim foi um bom aumento”, avalia.

No dia do primeiro jogo, houve fila minutos antes da partida e até durante o intervalo, na conveniência Santa Festa. Segundo a proprietária, Débora dos Santos Monteiro, o faturamento com a venda de cervejas foi igual ao do Natal, que é o melhor dia para todos os comerciantes. “Agora só depende da seleção brasileira para a gente continuar faturado mais”, afirma. Prevendo o movimento, Débora aumentou em três vezes o pedido de cerveja ao fornecedor. “De manhã os clientes já começaram a comprar, mas por volta das 12h, quando o pessoal sai do serviço aumentou muito o movimento, que formou fila antes do jogo. Acredito que os clientes compram até durante o jogo, porque caiu em dia de semana”, afirma.

Segundo Débora, os clientes são os mesmos, mas compram o dobro ou mais em dia de jogo. “Quem, geralmente, levava 12 caixas, no dia do jogo comprou 24. Nós não aumentamos os preços, porque ganhamos pelo fluxo de pessoas”, explica a proprietária. De acordo com ela os preço devem aumentar somente depois da Copa do Mundo, se houver o aumento de impostos sobre as bebidas frias, que entraria em vigor no dia 1º de junho, mas foi adiado para setembro pelo Ministério da Fazenda.

Nos meses de junho e julho, as conveniências se beneficiam também com a promoção de festas juninas. Igrejas e colégios são os que mais dão lucro, nessa época, de acordo com a proprietária da conveniência Cordil, Lourdes Araujo Kwiatkoski. “Já atendemos três festas de igrejas e também de uma escola nesse mês”, afirma.

De acordo com Lourdes, o faturamento das conveniências depende da localização, pois a concorrência com os supermercados faz diferença no movimento de clientes, mesmo em dias de jogo. “Para nós o que deu lucro mesmo foram as festas, porque tem um supermercado aqui perto e, muitas vezes, as pessoas preferem comprar a cerveja quente lá, que sai mais barato”, lamenta a proprietária, que conta com o aumento das temperaturas para aumentar o faturamento.

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