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Economia

Empresas propõem investir R$ 830 milhões e criar mil empregos

Luciana Brazil | 02/07/2014 13:29
Diretor presidente da MS Via diz que BR-163 será importante empreendimento. (Foto:Cleber Gellio)
Diretor presidente da MS Via diz que BR-163 será importante empreendimento. (Foto:Cleber Gellio)

O Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico) avaliou, na manhã de hoje (2), 30 projetos de empresas e indústrias que vão investir R$ 830 milhões e criar mil empregos em Campo Grande. Elas requerem a concessão de incentivos previstos no Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande). Entre os benefícios requisitados estão a doação de áreas, isenção de impostos e redução de taxas, entre elas o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). A reunião ordinária, a primeira durante a gestão do prefeito Gilmar Olarte (PP), foi realizada na sede da Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano).

Entre os diversos segmentos, como distribuidora de bebidas, reciclagem de pneus e prestação de serviços dentários e hospitalares, a novidade é a empresa de fabricação de cosméticos e produtos de perfumaria e higiene pessoal que deve se instalar em Campo Grande. A LTH Investimentos e Participações LTDA prevê faturamento de mais de R$ 8 milhões no primeiro ano de produção.

“Este é um segmento novo na Capital que vai movimentar cerca de R$ 60 milhões e gerar quase 300 empregos”, avaliou o vice-presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), José Francisco Veloso.

A concessionária, CCR MS Via, que assumiu oficialmente em abril deste ano a privatização da BR-163 em Mato Grosso do Sul, garantiu o benefício solicitado junto ao Codecon. A empresa solicitou doação de área para construção da sede administrativa em Campo Grande. O grupo ainda pleiteou a isenção de taxas, do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) e do IPTU pelo prazo de 10 anos. O Conselho aprovou a isenção dos impostos, porém pelo prazo de 5 anos.

A MS Via assumiu a rodovia em todo o trecho que corta o Estado, de Sonora a Mundo Novo. Só na Capital, serão investidos R$ 350 milhões com a duplicação da rodovia e 650 empregos serão gerados.

“A participação desta empreendimento ainda é pequena diante do grupo, mas a importância é estratégica e vai crescer ainda mais a medida que outros projetos são finalizados, ou seja, devolvidos”, avaliou o diretor presidente da CCR Maurício Soares Negrão.

Segundo o titular da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio), Edil Albuquerque, 110 processos estão na lista para serem avaliados pelo Codecon. “Quatro empresas foram retiradas da pauta porque são prestação de serviço e pedem isenção de ISSQN e é preciso analisar junto à prefeitura esses valores”, afirmou. Entre as empresas estão a Unimed e a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul). Um empresa do setor hoteleiro também está entre as entidades retiradas da discussão.

Uma reunião extraordinária deve ser agendada para avaliar as empresas retiradas de pauta nesta quarta-feira.

Entre os projetos, existem empresas antigas que serão reavaliadas, além de entidades novas que vão se instalar na Capital, como a CCR Via MS.

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