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Economia

Energia mais cara vai impactar desde o preço do pão, alerta especialista

Liana Feitosa | 03/08/2014 10:00
Comércio repassá aumento ao consumidor. (Foto: Marcelo Victor)
Comércio repassá aumento ao consumidor. (Foto: Marcelo Victor)

O sul-mato-grossense já está preocupado com o impacto que o aumento na conta de energia elétrica vai causar no orçamento familiar, e não é à toa. Para o pesquisador Celso Correia de Souza, do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), reajustes na tarifa de energia geram "bola de neve" de gastos.

"A influência da energia elétrica na inflação é muito grande. Aqui no Estado, o consumidor gasta cerca de 30% da renda com despesas relativas à moradia. Desses, 6,24% são gastos com energia", explica.

Segundo o professor, a inflação em Campo Grande está baixa, altamente controlada. No entanto, qualquer que seja o aumento na tarifação resultará em alteração na taxa inflacionária. Isso acontece porque tudo o que é produzido depende de energia, direta ou indiretamente.

"Aumentando a energia, desencadeia-se um aumento dos mais diversos produtos. Aumenta o preço do pãozinho, do bolo, de tudo", conta. Apesar disso, o especialista está otimista. Para ele, tudo indica que o reajuste deve ser absorvido pela economia rapidamente.

Márcio Okama, responsável pelo Bar do Zé, no centro da Capital, já está preocupado com as mudanças e previstas para o próximo ano. "Os dois últimos meses (junho e julho) não foram nem um pouco bons para o comércio. Se o comerciante não tem uma reserva, se o negócio dele não está muito estável, qualquer aumento de tarifa influencia no lucro", analisa.

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