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Economia

Exportação de industrializados chega a US$ 3,68 bi, mas cresce só 3%

Priscilla Peres | 21/01/2015 08:37
Industrializados representam 70% de tudo que é exportado no Estado. (Foto: Fiems)
Industrializados representam 70% de tudo que é exportado no Estado. (Foto: Fiems)

A exportação de carnes e de celulose salvou a Balança Comercial dos industrializados de Mato Grosso do Sul no ano passado, isso por que o crescimento em relação a 2013 foi de apenas 3,1%, passando de US$ 3,56 bilhões para US$ 3,68 bilhões. Apesar da pequena alta, esse segmento representa 70% de tudo o que é exportado do Estado.

Segundo levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação da Indústria de MS), o avanço foi alavancado pelas exportações do “Complexo Frigorífico”, “Papel e Celulose”, “Extrativo Mineral”, “Óleos Vegetais” e “Couros e Peles”, que apresentaram receitas de US$ 1,21 bilhão, US$ 1,09 bilhão, US$ 521,03 milhões, US$ 231,85 milhões e US$ 188,72 milhões, respectivamente.

“Para a indústria, o mês de dezembro acabou melhor do que era esperado, atingindo receita equivalente a US$ 284,7 milhões. Esse montante é o melhor resultado já alcançado para o mês em toda a série histórica de Mato Grosso do Sul”, disse o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

No “Complexo Frigorífico”, a receita de exportação em 2014 alcançou o equivalente a US$ 1,21 bilhão, um crescimento de 12,7% em relação a 2013, quando as vendas foram de US$ 1,07 bilhão. No ano, os principais compradores foram Rússia, Hong Kong, Arábia Saudita, Venezuela, Japão, China e Chile.

Em relação às exportações do grupo “Papel e Celulose”, o destaque, naturalmente, ficou por conta da pasta química de madeira semibranqueada (celulose), que em 2014 registrou receita de exportação equivalente a US$ 1,06 bilhão ou 97,4% da receita total do grupo, indicando crescimento de 2,33% em relação a 2013, quando o valor foi de US$ 1,04 bilhão.

Outro destaque foi observado nas vendas de papel fibra 150g/m², que somaram o equivalente a US$ 28,2 milhões ou 2,6% do total. Já os principais compradores no ano foram a China, Itália, Holanda, Estados Unidos e Coreia do Sul.

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