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Economia

Exportação de milho dobra, balança se recupera e tem superavit de U$ 666 mi

Caroline Maldonado | 08/04/2016 12:12
Exportações de milho e soja impulsionam balança comercial (Foto: Divulgação/Famasul)
Exportações de milho e soja impulsionam balança comercial (Foto: Divulgação/Famasul)

O primeiro trimestre deste ano foi de recuperação para a balança comercial de Mato Grosso do Sul, em relação ao mesmo período de 2015. No ano passado, os dois primeiros meses registraram deficit e março teve superavit pouco expressivo. Desta vez, o agronegócio impulsionou as exportações, que alcançaram U$ 1,26 bilhão e o superávit foi de U$ 666,8 milhões. Milho e soja dobraram as negociações.

Os dados são do último levantamento divulgado pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). No primeiro trimestre deste ano, as importações caíram 3,82% e o total negociado não passou de U$ 190,5 milhões.

No início de 2015, a situação era quase inversa, pois ao passo que as importações diminuíam, as vendas de MS para outros países recuavam mais ainda ou não saiam do lugar.

Líder na exportação, a soja rendeu U$ 369,5 milhões, entre janeiro e março de 2016. O montante é praticamente o dobro do obtido no mesmo período do ano passado, quando o commodity alcançou apenas U$ 188,6 milhões em negociações, diferença de 95,86%.

Apesar de a soja liderar a participação no total exportado, o milho que fica em terceiro lugar, o milho contribuiu em muito para a balança comercial, pois aumentou as exportações em 182%.

Com a segunda maior participação no total exportado pelo Estado, pasta química de madeira também registrou avanço na exportação. Na soma dos três meses, foram vendidos U$ 297,5 milhões, contra U$ 243,8 milhões, do mesmo período do ano anterior.

Em contrapartida, as carnes desossadas, quarto em participação no montante geral, registrou queda nas exportações. O valor caiu 16,69%, passando de U$ 92,3 milhões para U$ 76,9 milhões.

O país que mais compra de MS continua sendo a China, que no trimestre elevou o montante em U$ 55%. Em segundo, está a Itália, que manteve as negociações no mesmo patamar e em terceiro, a Tailândia, que elevou as compras em 429%.

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