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Economia

Exportação de suínos tem queda de 5% em MS

Gabriel Neris | 19/07/2012 13:31

Estado embarcou 911 toneladas, contra 967 toneladas exportadas em junho de 2011 e uma retração de 20% do valor negociado.

A liberação do embargo argentino à carne suína brasileira deve trazer reflexos na exportação do produto em Mato Grosso do Sul. O mês de junho apresentou queda de 45,4% na receita em relação a maio, caindo de US$ 4,3 milhões para US$ 2,3 milhões. O estado embarcou 911 toneladas, diminuição de 5,73% sobre 967 toneladas exportadas em junho de 2011 e uma retração de 20% do valor negociado.

De acordo com a avaliação da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), o resultado é reflexo da baixa demanda externa e aumento de abates dos animais. “Até o final de junho, os mercados com a Rússia, África do Sul, Albânia e principalmente a Argentina, um dos maiores compradores, estavam suspensos. Em junho também obtivemos maior oferta de animais para o abate, o que também dificultou o escoamento e baixou os preços”, analisa a economista e assessora técnica Adriana Mascarenhas.

O aumento de abates de animais foi de 14,51%, subindo de 85,9 mil animais ofertados em junho em 2011 para 98,3 mil em junho desse ano. No acumulado deste ano, o crescimento é de 14,7%. A expectativa para os próximos meses é de melhora da crise no setor.

“A Argentina voltou a comprar em julho, após a liberação do embargo às carnes suínas brasileira. Isso vai refletir já no final de julho”, aponta Adriana.

O país vizinho era o quarto maior comprador da carne suína do Brasil, até o mês de fevereiro, quando adotou a restrição. De 3,5 mil toneladas, passou a comprar apenas 500 toneladas. No total, 75% do que era produzido no Brasil, era vendido diretamente para a Argentina.

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