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Economia

Famílias mantêm otimismo com economia brasileira, mostra Ipea

Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil | 06/09/2011 12:50

A população brasileira continua otimista com o comportamento socieconômico brasileiro, de acordo com o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado mensalmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em agosto, o índice ficou em 65,2 pontos, 1,7 ponto superior ao registrado em julho (63,5 pontos). Como o valor está entre 60 e 80 pontos, é considerado um indicador de otimismo, abaixo da classificação de grande otimismo (que varia entre 80 e 100 pontos), mas acima do item de moderação (que varia entre 40 e 60 pontos).

Segundo o Ipea, a Região Centro-Oeste é a que apresentou maior otimismo das famílias em agosto (73 pontos), seguida pelo Nordeste (67,1 pontos), Sudeste (64,2 pontos) e Norte (61,2 pontos). A Região Sul foi a única que apresentou queda no índice, atingindo otimismo moderado, ao passar de 62,6 pontos em julho para 59,6 pontos em agosto.

O IEF é uma pesquisa mensal, feita em 3.810 domicílios, em 214 municípios de todos os estados brasileiros, que considera cinco dimensões: a situação econômica nacional, a situação financeira, as decisões de consumo, o endividamento e o mercado de trabalho.

No que se refere à expectativa das famílias sobre a situação econômica brasileira, em agosto 56,8% disseram acreditar que o Brasil vai passar por melhores momentos nos próximos 12 meses, superior ao índice do mês anterior (53,2%). Em uma perspectiva de médio prazo, o percentual de famílias que acreditam que a situação econômica brasileira vai piorar nos próximos cinco anos caiu de 25% em julho para 23,5% em agosto.

Sobre a situação financeira, 73,8% dos entrevistados indicaram estar em melhores condições hoje do que há um ano. Quando perguntadas sobre o consumo de bens duráveis, 56,8% das famílias disseram que o momento atual é propício, contra 38,3% que avaliaram que a situação não é a ideal para adquirir bens.

Já os resultados referentes à percepção sobre o endividamento mostraram que 9,7% dos entrevistados disseram estar muito endividados e 52,2% disseram não ter dívidas. O valor médio das contas das famílias que se declararam endividadas em agosto somava R$ 4.189,68, inferior ao registrado em julho, R$ 4.433,65. Um indicador preocupante, segundo o Ipea, é que 38% das pessoas que têm contas atrasadas disseram que não conseguirão saldar seus compromissos.

Quanto ao mercado de trabalho, 80% dos entrevistados declararam se sentir seguros em sua ocupação atual, o que demonstra otimismo. A expectativa de obter melhora profissional cresceu de 38% em julho para 42% em agosto.

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