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Economia

Fiems quer ampliar índice do capital de giro no FCO

Redação | 30/07/2010 10:52

Durante reunião do Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, nesta sexta-feira, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, defendeu a ampliação de 15% para 30% do índice do capital de giro dissociado para que o setor produtivo de Mato Grosso do Sul possa aumentar os investimentos.

A demanda, segundo ele, é ainda mais latente no setor industrial. A reunião, na Fiems, foi organizada pelo Governo do Estado e o Ministério da Integração Nacional em parceria com o Banco do Brasil, Sicredi, Famasul, Fecomércio, Fetagri e Sebrae/MS.

A secretária estadual de Produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias ressaltou o FCO continua sendo a grande ferramenta de desenvolvimento do Centro-Oeste, onde já financiou, de 1989 a junho deste ano, R$ 22,8 bilhões em 128,5 mil contratos. "Apenas Mato Grosso do Sul, recebeu R$ 5 bilhões, ou seja, 22% desse montante, que ajudaram a manutenção de 630 mil empregos diretos no Estado. O FCO é uma realidade graças à parceria com o Banco do Brasil, que vem facilitando os empréstimos dos recursos", pontuou.

Com a participação do governo estadual, disse a secretária, o Conselho Estadual do FCO já concedeu até o mês de junho anuência a financiamentos da ordem de R$ 378 milhões de um montante de R$ 956 milhões destinados ao Estado neste ano.

Segundo o diretor de promoção de investimentos da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Frederico Valente, serão apreciadas e deliberadas 14 proposições que deverão facilitar a liberação dos recursos do FCO na Região. "A nossa intenção é que o dinheiro do Fundo não fique nos cofres dos bancos, mas que possa atender as reivindicações do setor produtivo dos Estados atendidos pelo FCO. Espero que possamos alcançar os resultados esperados pelos empresários rurais e urbanos", disse.

Os destaques da pauta da reunião do grupo de trabalho do Condel/FCO são revisão das normas operacionais de linhas de financiamento vigentes no FCO para ampliação do acesso aos recursos do Fundo, elevação de limites e tetos nos setores de comércio e serviços e de assistência máxima permitida pelo FCO e alocação de recursos para a próxima Safra Agrícola, sendo estes dois últimos em caráter de excepcionalidade. (Com informações da assessoria de imprensa).

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