ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Corretores de crédito colhem assinatura contra exclusividade do BB no consignado

Marta Ferreira | 16/09/2011 16:41

Corretores de crédito de Campo Grande e funcionários de financeiras vão começar, na semana que vem, a recolher assinaturas para um abaixo assinado na tentativa de pressionar o Governo do Estado a reabrir para outras instituições além do Banco do Brasil a realização de empréstimos consignados pelos servidores.

Apesar de o Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Economia) ter mandado, no dia 31 de agosto, que contratos com cláusula de exclusividade fossem suspensos e a possibilidade de fazer consignado aberta para todos os bancos, nada mudou no Estado e, de acordo com os trabalhadores nessas empresas, além das dificuldades para eles, os servidores também enfrentam problemas.

Segundo Cleide Valetim dos Santos, que participou hoje de uma reunião entre os trabalhadores no setor, muitos servidores reclamam que enfrentam dificuldades para renovar consignados no Banco do Brasil.

Ao falar do assunto, o governador André Puccinelli (PMDB) disse que o servidor tem a opção de fazer a portabilidade, ou seja, trocar o crédito de banco, desde que peça autorização para a Secretaria de Administração, mas Cleide afirma que isso não tem sido comum.

Segundo ela, com o abaixo assinado que deve ser lançado semana que vem, a ideia é procurar os deputados estaduais e pedir apoio para derrubar o decreto que estabeleceu a exclusividade com o Banco do Brasil.

Essa exclusividade também está prevista no contrato que o Governo assinou com a instituição, no fimd e 2009, valendo até 2014.

A medida do Cade manda suspender essa cláusula de exclusividade, mas ainda não foi efetivada. Ontem, o Banco do Brasil informou que acionou o Banco Central para entender de quem é a competência de regular o setor. A instituição também informou que, se necessário, vai à Justiça contra a decisão do Cade.

Nos siga no Google Notícias