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Economia

Frustrados, comerciantes do Centro fazem balanço negativo do Natal

Priscilla Peres e Luciana Brazil | 26/12/2014 10:14
Lojistas afirmam que o fluxo de clientes foi menor e chuva atrapalhou as vendas. (Foto: Marcos Ermínio)
Lojistas afirmam que o fluxo de clientes foi menor e chuva atrapalhou as vendas. (Foto: Marcos Ermínio)

Para quem esperava crescimento de até 4% nas vendas em relação ao ano passado, parece que o Natal foi frustante para os comerciantes do Centro de Campo Grande, isso por que a maioria afirma que vendeu a mesma coisa, ou até menos que no fim de 2013.

A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) estimava crescimento de até 4% nas vendas desse ano, enquanto que pesquisa da Fecomércio (Federação do Comércio de MS) afirmou que 76% dos campo-grandenses tinham a intenção de ir às compras e gastariam até R$ 800.

Porém, nesse dia 26 de dezembro, um dia após o Natal, os lojistas foram categóricos em afirmar que "as vendas não são mais as mesmas" e atribuem ao fraco desempenho a vários fatores, como o excesso de chuva e a preferência dos consumidores pelos shoppings e comércios de bairro.

O proprietário da loja da Mafia, Ataulfo Martins Bravo, 72, afirma que em relação ao ano passado, as vendas tiveram queda de 5%. "Os clientes estão muito divididos por causa dos shoppings. A época boa do comércio já passou, hoje temos que lutar para as vendas subirem", diz ele ao se referir que já chegou a faturar R$ 1 milhão em um ano, entre 2001 a 2004.

Katia Arruda, gerente da Bumerang, disse que as vendas ficaram na média, sem crescimento. Ela reafirma que janeiro é um mês muito fraco e que hoje, muitas lojas começam a fazer promoções. "Nossa aposta é vender todas as peças por R$ 68,90, para minimizar as perdas de janeiro".

Emerson Alexandre Campos de Souza, gerente da Arroba Zero, disse que acredita ter vendido 10% a menos que no ano passado e que os lojistas não esperavam tanta chuva. "O fluxo de clientes diminuiu muito, devido as lojas de bairro e as shoppings, o público ficou dividido".

Já Maria de Lourdes, trabalha na Cia de Moda há 15 anos e disse que as vendas ficaram na média. Para ela o atual cenário político influencia muito o desestimulo dos clientes para comprar. "A troca de governador gera muita instabilidade nos funcionários".

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