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Economia

Gás: contrato com a Bolívia fica sem alteração até 2019

Redação | 08/04/2010 10:07

O contrato de compra e venda de gás que o Brasil mantém com a Bolívia continuará sem alterações até 2019, segundo informação divulgada pelo presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), a estatal de petróleo, Carlos Villegas.

O anúncio, de acordo com a Agência Boliviana de Informação, encerra uma série de reuniões mantidas em La Paz pelo assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, que liderou comitiva brasileira de técnicos do governo e de empresários para avaliar antigos e novos negócios com a Bolívia. Garcia está na capital boliviana desde terça-feira (6).

De acordo com o presidente da YPFB, Carlos Villegas, não foram feitas modificações expressivas no contrato para fornecimento de gás ao Brasil. O volume do produto e o cálculo do preço continuam os mesmos até 2019. O Brasil recebe, no mínimo, 24 milhões de metros cúbicos de gás boliviano por dia. O volume máximo estabelecido em contrato é de 31 milhões de metros cúbicos.

No final do ano passado, o gás estava sendo vendido a US$ 4,5 por milhão de BTUs, medida inglesa usada para estabelecer o preço do produto. Em março de 2010, o preço era de US$ 5,71. Em abril, o gás está custando US$ 6,01 por milhão de BTUs. Em relação a março, o aumento do preço de exportação do gás boliviano foi de 5,2%.

Segundo Villegas, nos últimos dias o Brasil tem aumentado a demanda pelo gás, em relação aos últimos meses de 2009. Mesmo assim, a fórmula de cálculo não sofrerá variações na venda de gás ao país, tendo em vista o comportamento positivo do preço do petróleo no mercado internacional.

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