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Economia

Governo anuncia pacote de R$ 100 bilhões para empresas

Nícholas Vasconcelos | 05/12/2012 18:27

O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (5) pacote de R$ 100 bilhões em financiamento para empresas em 2013, com redução de juros e prazos maiores. Também foi anunciada a redução dos juros cobrados em empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para empresas.

A chamada TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP) foi reduzida de 5,5% para 5% ao ano a partir de janeiro, o menor nível da história.

De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o objetivo do governo é fazer o investimento crescer 8% em 2013.

Segundo Mantega, a redução TJLP foi decidida pelo governo para "baratear" as outras linhas de financiamento do BNDES, além das linhas do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) 2013, que também foram anunciadas nesta quarta-feira.

Do total de R$ 100 bilhões previstos, R$ 85 bilhões virão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) e os R$ 15 bilhões restantes virão da liberação de compulsórios não remunerados. O compulsório é a parcela dos depósitos que os bancos são obrigados a manter retida no Banco Central.

As condições especiais de financiamento para as empresas foram garantidas com a prorrogação do PSI, que serve para financiar a compra de máquinas e equipamentos usados na produção, além de investimentos em tecnologia e inovação.
Em vigor desde 2009, o PSI acabará em dezembro de 2013, mas as taxas de juros especiais deixariam de valer no fim deste ano. O ministro confirmou ainda a prorrogação das condições especiais do PSI no próximo ano.

A taxa de juros será de 3% no primeiro semestre de 2013, e de 3,5% no segundo semestre para os financiamentos de bens de capital, equipamentos agrícolas, peças e componentes de fabricação nacional, ônibus e caminhões.
Para financiamentos de bens de capital do setor de energia e de capital de giro para projetos de investimentos em municípios atingidos por desastres naturais, os juros totalizarão 5,5% ao ano.

O programa foi lançado em julho de 2009 como parte das medidas do governo para combater os efeitos da crise global, mas acabou deixando de ter um caráter emergencial.

O prazo de financiamento da maioria das linhas é de até 120 meses. As exceções são as linhas para peças e componentes, que terão prazo de 36 meses e para as empresas de energia, cujo pagamento levará até 360 meses.
De janeiro a julho de 2012, o PSI desembolsou R$ 17,7 bilhões. No ano passado, foram liberados R$ 42,5 bilhões.

(Com informações UOL)

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