ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Economia

Governo mantém multa do FGTS em casos de demissões e empresários lamentam

Elverson Cardozo | 19/09/2013 19:11

A Câmara de Deputados e o Senado incluíram, na pauta esta terça-feira (17), em sessão conjunta, a manutenção do veto da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei Complementar 200/2012, que poderia acabar com a multa de 10% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), paga pelo empregador nas demissões sem justa causa. O veto foi mantido com diferença de um voto.

O presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul), Antônio Freire, acompanhou a votação em Brasília e lamentou o resultado. “Acredito que a falta de união do setor empresarial enfraqueceu o processo de derrubada do veto”, disse.

O presidente do Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS), Mario Shiraishi, e o advogado tributarista e primeiro-secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Roberto Oshiro, também foram a Brasília representar a classe empresarial durante a votação.

O advogado destacou que a derrota não é só do setor empresarial, mas de toda a sociedade porque será mantida uma alta carga tributária, segundo ele, “paga por todos. Oshiro lembrou, ainda, que os representantes da classe empresarial sul-mato-grossense articularam com vários parlamentares, “mas o governo federal fez uma mobilização muito grande com lideranças de partidos antes da votação”.

Direito - Para assegurar a manutenção do veto, o governo apresentou projeto (PLP 328/13) que direciona a utilização do valor da multa no financiamento exclusivo do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Além dos 10%, o empregador que demite sem justa causa paga ainda ao empregado indenização equivalente a 40% do saldo do FGTS.

Nos siga no Google Notícias