ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Horário de Verão, que termina domingo, teve economia de 4,4% no consumo

Marta Ferreira | 18/02/2011 14:44

O horário de Verão, que termina à 0h do próximo domingo (20), resultou em uma redução de 4,4% na demanda de energia do horário de pico, nas regiões onde o sistema foi adotado. No ano passado, a redução foi de 4,7% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 4,8%, na Região Sul.

Segundo dados preliminares do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a economia da geração térmica evitada com a adoção do horário de verão foi estimada em R$ 30 milhões, o que traz como consequência a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor.

A redução total da demanda de energia no horário de pico foi de 2.376 megawatts, sendo 1.821 megawatts no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 555 megawatts no Subsistema Sul. No caso do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a aproximadamente 60% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília. No Sul, representa 60% da carga no horário de ponta de Curitiba.

A redução total de energia foi de 0,5%, o que equivale a cerca de 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro e 10% do consumo mensal de Curitiba.

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, avalia que as principais consequências da redução de demanda são o aumento da segurança e a diminuição dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional.

A partir da 0h do próximo domingo, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar os relógios em uma hora. O horário de verão, que, neste ano, começou no dia 17 de outubro, é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial por causa do Natal.

Neste período, os dias têm maior duração por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

Nos siga no Google Notícias