Horas antes da virada do ano, busca por fogos anima comércio
Faltando apenas poucas horas para a virada do ano, o comércio de fogos já está comemorando as vendas, que subiram 80% se comparado com o meio do ano, época em que faturam devido às festas juninas. Os preços são variados e dependem do tipo de festa e do que o cliente está buscando, mas, neste ano, o que mais vendeu foi o kit que chega a custar até R$ 2 mil.
Para Irene Coutinho de Lima, sócia-proprietária da loja localizada na Rua Sete de Setembro, as vendas são variadas, e as buscas de fogos sãp para animar tantos as festas mais informais em família, quanto para grandes eventos. "Como esse tipo de venda é somente neste época, as pessoas sempre guardam um dinheiro para garantir os fogos. Não há crise que faça com que as pessoas deixem de garantir esse produto no final do ano, pois sempre tem o que comemorar na virada. Se o ano acabou comemoram, se foi ruim, comemoram na esperança que o próximo ano seja melhor", conta.
De acordo com Irene, cada ano é vendido um tipo de fogos diferente, e esse ano os que estão sendo mais procurados são os kits, que podem chegar a R$ 2 mil proporcionando quatro minutos de queima. "Os kits dão muita segurança para quem vai soltar e já vem pronto e é só seguir as recomendações e usar", diz ela que complementa ainda que há kits mais em conta, como o simples colorido que custa R$ 160 e o especial, que custa R$ 200.
Para quem quer gastar menos ainda, há as opções de rojões, que também têm muita procura nesta época do ano. Um rojão colorido com três tiros, que é o mais comum, custa a partir de R$ 15. Uma caixa com 12 peças de rojão colorido, sai em torno de R$ 20.
Mesmo em uma época em que tanto se falou de crise, as vendas dos fogos não foram tão ruins quanto se esperava, conforme informou Irene. "Já estamos vendendo quase a mesma quantidade que no ano passado e esperamos um aumento de até 20%".
Para o consumidor, os fogos são itens fundamentais para a passagem de ano, e não tem como não deixar de comprar. Valdo Pereira de Souza, 57 anos, técnico de contabilidade, não deixou de comprar o item para a festa de Ano Novo. "Comprei fogos coloridos, para não passar em branco, se não tem fogos não é passagem de ano", afirma ele.
O comerciante Claudemir Duque, 47 anos, diz que sempre guarda dinheiro para garantir a compra dos fogos, neste ano ele gastou em média R$ 100. "Quando a crise chega, o jeito é recorrer para o cofrinho", diz ele que vai comemorar o Ano Novo com a família em casa.
