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Economia

Inauguração de shopping no centro é adiada para janeiro

Redação | 16/12/2008 15:33

Depois de anunciar que abriria as portas nesta quarta-feira, dia 17, o Shopping Pátio Central, na Rua Dom Aquino, adiou a inauguração para o dia 14 de janeiro. O motivo informado pela empresa foi um pedido feito pelos lojistas, que não teriam condições de abrir as lojas ainda neste ano.

Segundo Marcelo Fonseca, superintendente do Pátio Central, o problema apresentado pelos donos das lojas foi o atraso dos fornecedores na entrega das mercadorias, principalmente as que vêm da região sul do País, por conta das enchentes. "Avaliamos até que ponto compensaria o shopping abrir, e apenas parte dos lojistas abrirem as portas", explica ele.

Outro causa para o adiamento foi o atraso na entrega da obra, alega a direção. O estacionamento, que fica no subsolo, não ficou pronto a tempo. Enquanto o prédio ainda está em construção, a garagem serve como depósito. A empresa justifica que se  houvesse a inauguração agora, os clientes teriam dificuldades para estacionar no centro da cidade.

Apesar da fachada estar pronta, no interior do prédio muitos espaços estão inacabados. A Praça da Alimentação está praticamente finalizada, mas nenhuma das lojas tem produtos estocados.

Para o superintendente do estabelecimento, a obra de 13.800 m² foi construída em tempo recorde, 18 meses. O local possui dois pisos climatizados, uma loja âncora, 55 lojas satélite e uma praça de alimentação com capacidade para 400 pessoas. O investimento de R$ 30 milhões foi feito pelo empresário libanês Antoine Chidyac, radicado na Capital há cinco anos. Ele contratou o Grupo Semma para fazer o planejamento da obra.

Fonseca, que acompanha as atividades e supervisiona o estabelecimento, conta que a escolha do centro foi estratégica, pois as lojas localizadas nessa região vendem 50% a mais do que as que estão em outros pontos da cidade. "O centro de Campo Grande tem um histórico muito forte", afirma.

Ele conta que 80% das lojas disponíveis no Pátio Central já têm contrato assinado com comerciantes, o que equivale a 38 dos 51 espaços disponíveis. Para os lojistas que se interessarem pelo negócio, cada m² no shopping custa R$ 1.200,00, mais R$ 150,00 de condomínio. O espaço de cada loja varia de 30 a 55 metros quadrados.

O empreendimento aposta em levar conforto e segurança para o centro da cidade, e em resgatar o público que deixou de freqüentar esse ambiente. O horário de funcionamento será das 8h30 às 20h.

Antes mesmo de ser inaugurado, o shopping já tem prevista a expansão para um terceiro piso, que poderá ser ocupado por um cinema, por cursos profissionalizantes ou por salas comerciais, até o final de 2009.

O lojista Reginaldo Ferreira Costa, das lojas Mega Jeans, espera um aumento de 30% a 40% nas vendas com a abertura da loja no local. Para ele, o diferencial é a comodidade que as pessoas terão de encontrar lojas de vários segmentos reunidas em um só lugar.

A lojista Marta Audi afirma que, além do conforto, o diferencial do estabelecimento deverá ser o atendimento qualificado. Ela afirma que os campo-grandenses não estão satisfeitos com o atendimento prestado pelos comércio da Capital, e diz que pretende investir no treinamento e qualificação de seus funcionários.

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