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Economia

Incentivos vão atrair 40 indústrias e criar 2,4 mil novos empregos em MS

Edivaldo Bitencourt e Jéssica Benitez | 19/08/2013 11:00
Governador fala sobre a concessão de incentivos fiscais até 2028 (Foto: Cleber Gellio)
Governador fala sobre a concessão de incentivos fiscais até 2028 (Foto: Cleber Gellio)

A prorrogação dos incentivos fiscais até 31 de dezembro de 2028 deve atrair 40 novas indústrias no setor têxtil e criar aproximadamente 2,4 mil novos empregos em Mato Grosso do Sul. A estimativa é de dirigentes do setor, que participam da solenidade na manhã desta segunda-feira (19), na Governadoria, da assinatura do termo aditivo pelo governador André Puccinelli (PMDB).

O Governo contempla as indústrias de cerâmica, revestimentos, couro, leite, têxtil, confecções, esmagadora de soja e produção de erva-mate. As empresas já contempladas pelo benefício serão beneficiadas com a extensão se apresentarem planos de expansão e sócio-ambiental até abril de 2014.

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, estima que só no setor têxtil e de confecções, a prorrogação deve atrair 40 novas empresas ao Estado.

Presidente da Fiems destaca importância de desenvolver MS (Foto: Cleber Gellio)
Presidente da Fiems destaca importância de desenvolver MS (Foto: Cleber Gellio)

Só a geração de empregos deverá ser ampliada em 20%, segundo estimativa do presidente do Sindivest/MS (Sindicato da Indústria do Vestuário), José Francisco Veloso. Ele explicou que são 12 mil empregos diretos gerados atualmente. Com a concessão do incentivo fiscal, serão 2,4 mil novas vagas. Veloso explica que o incentivo fiscal amplia a competividade no setor.

Presidente da Comissão de Indústria da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Corrêa (PR) elogiou o trabalho do governador. Ele disse que Puccinelli fez um bom trabalho com a Fiems em prol do desenvolvimento econômico do Estado.

Ele citou que a prorrogação do incentivo até 2028 é fundamental, já que alguns estados estão fazendo a prorrogação até 2031. “Abre oportunidades para outras empresas”, ressalta o parlamentar.

No Estado, o Governo conta com projetos de novas empresas que somam mais de R$ 20 bilhões. Só no setor de celulose e cana-de-açúcar, onde as pendências dependem da mudança na lei de compra de terras por estrangeiros, os investimentos podem chegar a R$ 15 bilhões.

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