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Economia

Índice que reajusta aluguéis sobe a 0,25% em janeiro e atinge 4,5% no ano

Fabiano Arruda | 30/01/2012 09:29
IGP-M sobe no primeiro mês do ano contra queda de 0,12% no mês passado. (Foto: João Garrigó)
IGP-M sobe no primeiro mês do ano contra queda de 0,12% no mês passado. (Foto: João Garrigó)

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), medido pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getúlio Vargas) teve alta de 0,25 em janeiro e acumula 4,53% no acumulado dos últimos 12 meses.

O índice, usado como base de cálculo no reajuste de aluguéis, entre outros, abre 2012 com alta contra a queda de 0,12% registrada em dezembro.

A alta ocorre justamente no mês em que as contas pesam com maior incidência no bolso do consumidor. Além disso, em Campo Grande, por exemplo, números da prefeitura mostram que o número de negócios imobiliários, entre compra e aluguéis, ocorre em maior número nos primeiros meses do ano por conta de fatores econômicos como o 13º salário.

Em 2010, registro do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis), obrigatório em cartório nas negociações, tem maior incidência nos meses de janeiro e fevereiro. No primeiro mês foram 44,1 mil e no segundo 46,6 mil.

Dois dos três subcomponentes do índice apresentaram aumento no ritmo de elevações: o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que passou de 0,71% para 0,97%, e o INCC (Índice Nacional de Custo da construção), com alta de 067% ante 0,35%. No acumulado desde janeiro do ano passado, o maior impacto foi provocado pelo custo da construção, com alta de 7,9%, puxada, principalmente, pela mão de obra, que de janeiro de 2010 a janeiro de 2011 aumentou 11,44%.

Outras variações - Já o IPC subiu 6,05%, em 12 meses, e o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que reflete a evolução no setor atacadista, apresentou aumento de 3,48%. Em janeiro, no entanto, o IPA deu sinais de recuperação, embora tenha mantido variação negativa. A taxa passou de -048% para -0,07%.

Os itens desse grupo de despesa com maior influência sobre o IGP-M foram: soja em grão (de -3,53% para 3,37%), milho em grão (de -7,04% para 5,21%), mandioca (de 0,34% para 15,08%), feijão (de 0,41% para 9,75) e farelo de soja (de -4,14% para 5,05%).

No IPC, os aumentos mais significativos foram os do tomate (de -7,55% para 19,87%), de cursos de ensino superior (de 0,00% para 4,36%), de ensino fundamental (de 0,00% para 6,33%) e de ensino médio (de 0,00% para 6,37%), e de tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para 1,62%).

No INCC, as elevações de destaque foram: ajudante especializado (de 0,53% para 1,2%); servente (de 0,50% para 1,01%); carpinteiro (de 0,43% para 0,89%); pedreiro (de 0,41% para 0,78%) e engenheiro (de 0,38% para 1,05%). (Com informações da Agência Brasil)

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