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Economia

Indústria gera 9 mil empregos em sete meses em MS; 35,9% das vagas

Nadyenka Castro | 23/08/2012 16:56

Segmento de transformação é destaque com 5.211 novos postos de trabalho no Estado

Indústria de transformação foi responsável pela maior quantidade de novas vagas em MS, no setor industrial. (Foto: Divulgação)
Indústria de transformação foi responsável pela maior quantidade de novas vagas em MS, no setor industrial. (Foto: Divulgação)

O setor industrial de Mato Grosso do Sul gerou 9.067 novos empregos nos últimos sete meses. O número representa 35,4% do total de 25.586 vagas abertas no período no Estado.

A informação é resultado do levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

De acordo com o levantamento, de janeiro a julho deste ano, o destaque na geração de empregos é do segmento da indústria da transformação,q eu abriu 5.211 vagas, enquanto a construção civil, 3.389.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, mês a mês o setor industrial no Estado tem registrado crescimento na criação de novos postos de trabalho. “Proporcionalmente, Mato Grosso do Sul é o 4º maior gerador de empregos no País, ficando à frente de Estados como Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Essa posição no ranking nacional do Estado foi alavancada, em grande parte, pelo setor industrial”, destacou.

Em MS, a geração de empregos na indústria fica atrás somente do setor de serviços, com 11.239 vagas, e à frente dos setores agropecuário, com 3.192 vagas, comércio, com 2.072 vagas, e administração pública, com 16 vagas.

Para se ter ideia, apenas no mês de julho, o segmento industrial sul-mato-grossense gerou 686 postos formais de trabalho, correspondendo a 36,2% do total de 1.896 novos empregos criados no Estado no mês, ficando atrás, somente, do setor comercial, que, no mesmo período, registrou a abertura de 740 vagas, respondendo por 39% do total.

Com o saldo obtido em julho, Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 609.958 postos formais de trabalho: aumento de 5,64% sobre o total verificado ao fim de 2011.

Na mesma comparação, o estoque por segmento econômico passou a ser de 163.157 postos formais de trabalho no setor de serviços (+7,65%), 133.879 empregos na administração pública (+0,44%), 131.140 na indústria (+7,43%), 115.314 no comércio (+1,90%) e 66.468 na agropecuária (+4,78%).

Ainda com o saldo acumulado até julho de 2012, ou seja, 131.140 empregos formais, a indústria manteve a parcela de 21,5% de todo o emprego formal existente hoje no Estado, atrás somente dos serviços (26,7%) e da administração pública (21,9%).

“Com o resultado obtido no mês, julho de 2012 passou a registrar o maior contingente de empregos formais já alcançado pela indústria no Estado. Além disso, até o momento foram registradas quatro quebras sucessivas de recorde no estoque total do emprego industrial em Mato Grosso do Sul”, pontuou o presidente da Fiems.

Já com relação ao Índice de Evolução do Emprego Formal na Indústria, o segmento industrial, na posição verificada em julho, foi de 192,1 pontos, indicando um crescimento de 92% sobre o estoque do ano base de 2005, quando o setor tinha 68.269 trabalhadores.

Na mesma comparação, o setor de serviços apresentou um índice de 163,6 pontos e crescimento de 64%, o comércio com 144 pontos (+44%), a agropecuária com 121 pontos (+21%) e administração pública com 115,2 pontos (+15%). No caso do emprego formal total em Mato Grosso do Sul, o índice de evolução alcançou a marca 145,5 pontos (+46%).

Segundo o Radar da Fiems, constata-se deste modo, que no período compreendido entre 2005 e 2012, até o mês de julho, o ritmo de expansão do emprego formal na indústria em Mato Grosso do Sul foi 32% maior que o apresentado pelo conjunto da economia estadual.

Na mesma comparação, em relação aos segmentos de serviços, comércio, agropecuária e administração pública, o ritmo de expansão da indústria foi maior em 17%, 33%, 59% e 67%, respectivamente.

Já na comparação com o mês imediatamente anterior, os índices de evolução do emprego na indústria, serviços, agropecuária e comércio apresentaram desempenhos equivalentes a 0,6%, 0,4%, 0,5% e 0,8%, respectivamente.

Na administração pública na mesma comparação, apresentou ligeira redução em seu índice, equivalente a 0,1%. Por fim, quando comparado com igual mês do ano anterior, o índice de evolução do emprego formal apresentou o seguinte desempenho: emprego total (+3,4%), serviços (+6,0%), comércio (+4,2%), indústria (+4,8%), administração pública (0,0%) e agropecuária (0,1%).

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