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Economia

Indústrias e celulose e papel de MS estimam que o segmento cresça 55% em 2013

Gabriel Neris | 30/01/2013 14:27
Expectativa é que o segmento de celulose e papel cresça 55% em 2013 (Foto: Divulgação)
Expectativa é que o segmento de celulose e papel cresça 55% em 2013 (Foto: Divulgação)

As indústrias e celulose e papel de Mato Grosso do Sul estimam que o segmento cresça 55% em 2013, movimentando em torno de R$ 3,17 bilhões. O presidente da Sinpacems (Sindicato de Celulose e Papel de Mato Grosso do Sul), Francisco Valerio, acredita que a instalação da unidade de Eldorado, em Três Lagoas, alavancará o setor.

“A unidade da Eldorado tem capacidade instalada de 1,5 milhão de tonaladas por ano. Esse fato, somado a melhoria de performance das empresas de papel e celulose já instaladas no Estado, nos permite projetar esse percentual de crescimento total da receita líquida”, avalia.

De acordo com os dados do Radar Industrial da Fiems, Mato Grosso do Sul conta com 26 estabelecimentos no segmento de papel e celulose, que somam 1.999 industriários. No ano passado o setor gerou receita líquida de venda de R$ 2,05 bilhões. Os dados são baseados na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e PIA/IBGE (Pesquisa Industrial Anual – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A Eldorado Brasil Celulose entrou em operação no final do ano passado. O diretor-presidente José Carlos Grubisich afirmou que serão gerados 2,5 mil empregos diretos e de 8 mil a 10 mil postos de trabalho de forma indireta.

“A fábrica de Três Lagoas, que tem investimento total de R$ 6,2 bilhões, começará com produção de 1,5 milhão de tonelada, mas a meta é chegar a 5 milhões de toneladas em 2020, colocando a unidade de Três Lagoas como referência no setor. A meta intermediária, em 2017, é iniciar a segunda linha com produção de 3,5 milhões de toneladas”, comentou Grubisich.

A Eldorado deve conduzir a cadeia de produção e industrialização do eucalipto. A empresa exportará mais de 90% da produção para mercados produtores de papel na Ásia, Europa e Oriente Médio, além do Brasil e Estados Unidos. O faturamento logo no primeiro ano deve ser de R$ 2 bilhões.

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